Após duas quedas consecutivas no seu preço, a cesta básica em Cuiabá volta a registar forte alta na última semana de fevereiro, dessa vez de 1,81%, atingindo um custo médio de R$ 810,28. Este é o maior valor apurado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) no ano. Além disso, o custo atual está 5,06% mais alto se comparado ao valor registrado no mesmo período do ano passado.
O fator climático segue sendo um dos principais motivos pelas oscilações de preços nas últimas semanas, como explica o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior. “O clima interfere semanalmente nas variações de produtos considerados mais sensíveis, impactando fortemente em itens como o tomate e a batata, produtos que ajudaram a elevar o custo do mantimento em R$ 14,39 na última semana de fevereiro”.
O principal item a contribuir com o aumento é o tomate, que apresenta variação de 14,67% nesta semana, chegando a custar em média R$ 6,86/kg. O aumento no preço do fruto pode estar associado à baixa oferta do produto, ocasionada pela maturação acelerada provocada pela onda de calor das últimas semanas. Apesar da forte elevação, o preço atual está 16,47% menor no comparativo anual.
Sobre o produto, Wenceslau Júnior afirma que “a disparada de preço do tomate, junto da carne bovina, contribui para elevar o preço da cesta básica em mais de R$800,00, fazendo atingir o maior valor no ano, até o momento”. A proteína animal apresenta crescimento de 1,47% na última semana de fevereiro, em razão do aumento na exportação, o que diminuiu a oferta do produto no mercado local.
Da mesma forma, o preço da batata, que havia recuado na semana anterior, volta a subir em torno de 3,74%, custando R$ 4,20/kg na média. Segundo análise do IPF-MT, a baixa oferta do produto é resultante de problemas nas colheitas, em decorrência do clima chuvoso. Tal condição pode estar associada ao acréscimo no valor do tubérculo.
Observa-se também o preço do açúcar, que após quatro semanas consecutivas de aumento, passou por um recuo de 1,55%, registrando R$ 3,89/kg. O aumento da oferta do produto pode ser o motivo que levou à redução no valor. Apesar da retração, o item segue 3,14% mais caro em relação ao verificado na quarta semana de fevereiro do ano passado.
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