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VERdade

CUIABÁ 305 anos de história

Por PEDRO PAULO PEIXOTO DA SILVA JUNIOR
Publicado em 10-04-2024 às 07:00hrs
PEDRO PAULO PEIXOTO DA SILVA JUNIOR, Advogado, Administrador de empresas, Doutor em Ciências Sociais e Jurídicas ,Especialista em Direito Tributário, Professor Universitário e de Cursos preparatórios da Disciplina de Direito Tributário e Presidente do IAMAT – Instituto dos Advogados Matogossenses.

O Professor e Médico Ivens Cuiabano Scaff deixou um verdadeiro presente aos cuiabanos quando escreveu o poema registrado em seu livro com a denominação de “Kyvaverá”, que é reconhecido como uma declaração de amor e um lamento dedicado à Cuiabá e seus arredores.

A poesia que este livro encerra, apresenta, expõe e denuncia uma região brasileira localizada no centro da América do Sul – cidade encantada de origem colonial que se faz metrópole urbana com um sem-número de problemas, às bordas da exuberante Chapada e Pantanal, é poesia brasileira e contemporânea de valor universal, e demonstra a diversidade existente em nossa cidade.
 
Hoje Cuiabá completa 305 anos de existência e a pergunta que se faz é: o que temos para comemorar? No meu entendimento, existem muitas conquistas que devem ser comemoradas, pois é conhecida como a capital do agronegócio do Brasil, com economia pujante e que oferta oportunidades para àqueles que aqui residem.

Neste ano escolheremos nosso Prefeito, e este terá como missão bem representar nossas tradições. Durante a oração matinal me veio à lição sobre o “ÓBULO DA VIÚVA “ descrita em Marcos, XII: 41-44. Fazendo uma análise sobre a passagem e comprando-a com o ato democrático que esta por vir, percebo que a VIÚVA em análise é a sociedade. Em outubro ofereceremos o “ÓBULO” na urna enquanto os grandes doadores podem apenas estar fingindo estar fazendo uma grande contribuição. Assim como Jesus disse que ela, a VIÚVA, foi quem mais doou, mesmo doando duas moedas, em outubro será o POVO que depositará seu ÓBULO de esperança numa sociedade melhor, mais justa e digna.

Enfim, que tenhamos sabedoria na escolha da “moeda”, representantes que serão confiados na urna, seja na câmara, seja no executivo. Pensando em quem votar, (depositar a moeda no óbulo), lembrei de Abraham Lincoln: “Não fortalecerás os fracos, por enfraquecer os fortes. Não ajudarás os assalariados, se arruinares aquele que os paga. Não estimularás a fraternidade, se alimentares o ódio.” Para mim, a escolha do candidato não deve estar ligada exclusivamente ao interesse pessoal, seja pela CONVENIÊNCIA ou pelo ÓDIO. Confesso que não identifiquei na campanha dos pré-candidatos a PREFEITO qualquer oferta propositiva, composta por ideias e projetos para CUIABÁ.


Infelizmente vi os concorrentes promovendo ataques pessoais, mas sem propostas e, por outro lado, vi candidato (s) se defendendo e, às vezes, sem ter convicção da sua própria defesa. No meio de tudo isso está o POVO com o “pires nas Mãos”, aguardando cair do prato do futuro patão um grão de dignidade, um farelo de respeito e empatia. Enfim, Cuiabá escolherá MAIS UMA VEZ àquele (a) que menos incomoda. Tempos difíceis, eu sei, mas os maus encontram eco em seus gritos porque os bons ficam quietos e apenas cumprem a obrigação de votar para depois serem “co-MANDADOS”. 
Por fim, desejo que os 305 anos da nossa cidade seja abençoado e que o POVO reviva os tempos de glórias citados no poema do Professor Ivens Cuiabano Scaff, e que Cuiabá KYVAVERÁ novos tempos.

 

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