Mato Grosso registrou a segunda menor taxa de desemprego do país no terceiro trimestre de 2024, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística. O índice estadual ficou em 2,3%, superado apenas por Rondônia, com 2,1%. Santa Catarina aparece em terceiro, com 2,8%.
Na contramão, as maiores taxas foram registradas em Pernambuco (10,5%), Bahia (9,7%) e Distrito Federal (8,8%). No total, sete unidades da federação apresentaram redução na desocupação, enquanto as demais não registraram variações estatisticamente significativas.
Em Mato Grosso, a taxa de desocupação caiu 1,0% em relação ao trimestre anterior e 0,2% na comparação com o mesmo período de 2023. O número de pessoas ocupadas no estado cresceu 6,6% no último ano, representando 120 mil novos postos de trabalho. Por outro lado, o contingente de desocupados diminuiu 30,5% no trimestre e 1,4% em relação ao ano passado.
O setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas foi o principal impulsionador do mercado de trabalho, com crescimento de 10,2% no último ano. As atividades de informação, comunicação e serviços financeiros também se destacaram, com expansão de 26,2%.
Em contrapartida, a agricultura, pecuária e pesca sofreram queda de 11,7% no período, enquanto o setor público registrou redução de 4,0%.
O rendimento médio mensal real habitual dos trabalhadores mato-grossenses, por sua vez, ficou em R$ 3.505, com leve redução em relação ao trimestre anterior, mas avanço na comparação anual. A massa de rendimento mensal atingiu R$ 6,7 bilhões, crescimento de cerca de 10% em relação ao mesmo período de 2023.
Panorama nacional
A taxa de desocupação no terceiro trimestre de 2024 caiu para 6,4%, redução de 0,5 ponto percentual (p.p.) frente ao segundo trimestre (6,9%). É o menor valor para um terceiro trimestre desde o início da série histórica, em 2012. Comparada ao terceiro trimestre de 2023 (7,7%), houve diminuição de 1,3 p.p. Esse recuo na taxa de desocupação do país foi acompanhado por sete das 27 unidades da federação (UFs).
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