Mato Grosso registrou 909 novos casos de dengue entre o último sábado (17) e esta terça-feira (20). O número de casos está atualmente em 5.166. No sábado eram 4.257. Duas mortes foram confirmadas em decorrência da doença e outras duas estão em investigação.

O estado é o 12º na lista de incidência de casos a cada cem mil habitantes, com coeficiente de 141,2. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde.

Em todo o país, até o momento, foram confirmados 122 casos de morte causados por dengue. Ainda em âmbito nacional, outros 456 casos estão sendo investigados pelas autoridades de saúde. O número total de casos da doença é de 688.461 em todo o país.

A maior parte dos casos, 55%, foi diagnosticado em mulheres, enquanto os casos registrados em homens ficam com o restante, 45%.

Apesar de os números não serem tão positivos, Mato Grosso está muito distante da situação do Distrito Federal, por exemplo, que tem um coeficiente de incidência de 2.874,6, ou de Minas Gerais, cuja incidência é de 1.132,9. Os dois estados são, respectivamente, primeiro e segundo colocados na lista.

Em seguida aparecem Acre, com taxa de incidência em 701,4; Paraná, com incidência de 633,8; Goiás, com incidência de 601,1; e Espirito Santos, com 557,1. 

Os estados listados acima integram a zona vermelha.

Vacinação

Em razão da baixa quantidade de doses de vacina contra dengue disponibilizadas pelo fabricante, o Ministério da Saúde decidiu estabelecer critérios para a disponibilização do imunizante aos estados.

Segundo a pasta, as regiões que já começaram a imunizar sua população se enquadram no seguinte parâmetro: possuem pelo menos um município com mais de 100 mil habitantes onde há registros de alta transmissão de dengue em 2023 e 2024 e com maior predominância do sorotipo DENV-2 (dengue tipo 2), o que resulta em morte.

Dessa maneira, Mato Grosso não foi contemplado com doses do medicamento, que ficou restrito a poucos municípios de 16 estados e do Distrito Federal.