A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) se manifestou nesta quinta-feira (10) após o procurador da Casa de Leis, Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, confessar ter matado Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, em Cuiabá. A vítima era uma pessoa em situação de rua.
O procurador se apresentou na delegacia nesta tarde e deve passar por audiência de custódia na sexta-feira (11). O crime ocorreu no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, ao lado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
“Ele se apresentou de forma voluntária e a Assembleia Legislativa de Mato Grosso irá tomar todas as medidas administrativas necessárias. Todos têm direito a ampla defesa, mas não podemos aceitar, nem banalizar um tipo de crime como esse. Uma vida foi ceifada e não podemos admitir isso”, afirmou o presidente Max Russi.
A defesa do procurador Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, feita pelo advogado Rodrigo Pouso, argumenta que o crime foi uma fatalidade, resultado de um incidente anterior em um posto de gasolina, onde a vítima teria danificado o carro do procurador.
O advogado enfatiza que seu cliente é uma pessoa de boa índole, com histórico familiar e reputação social, e que se apresentou voluntariamente à polícia, confessando o ocorrido.
A defesa nega que o crime tenha sido uma execução premeditada, alegando que houve um encontro casual entre o procurador e a vítima, e que o disparo foi acidental, atingindo a vítima enquanto ela se abaixava para atacar o carro.
O advogado ressalta que seu cliente possui porte de arma, é trabalhador e está profundamente arrependido, comprometendo-se a cumprir as determinações legais.
O crime ocorreu em uma rua lateral à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Testemunhas relataram que a vítima caminhava nas proximidades da universidade quando o veículo se aproximou.
O motorista teria chamado o homem pelo nome. Ao se aproximar do carro, ele foi atingido com um único tiro na cabeça e caiu na calçada.
Populares acionaram uma equipe médica, mas o óbito foi constatado no local.
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