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POLITICA

‘Não renego, porque só político malandro renega amigo’, diz Kennedy sobre relação com Emanuel

Por Da redação Gazeta Digital
Publicado em 23-08-2024 às 10:41hrs
Fala foi feita pelo Candidato Domingos Kennedy durante entrevista

Candidato a prefeito de Cuiabá, o empresário Domingos Kennedy (MDB) afirmou que é amigo de Emanuel Pinheiro (MDB) e não o renega, apesar do desgaste na imagem do atual chefe do Executivo municipal. Segundo Kennedy, “só político malandro renega amigo”.

Domingos Kennedy foi o terceiro a participar da rodada de entrevistas com os candidatos a prefeito da capital nas eleições de 2024, no programa Tribuna, da rádio Vila Real FM 98.3.

Ele foi questionado sobre sua relação com o prefeito Emanuel Pinheiro, que está com a imagem desgastada após diversos escândalos e operações policiais durante sua gestão. O candidato afirmou que Emanuel não irá participar da campanha, porém, não negou a proximidade entre os dois.

“Ele é meu amigo, não o renego. Porque só político malandro renega amigo, eu não renego. (...) E ele mesmo já falou para todo mundo que não vai participar do processo eleitoral”, destacou.

Sobre ser apontado como o “candidato do Emanuel”, Kennedy disse que dará continuidade ao legado do prefeito, já que existem muitos acertos na atual gestão e ele não pretende descartar todos os projetos.

“Legado com certeza, o legado eu continuo, coisas erradas eu não continuo (...). Agora, você vai acabar com o kit escolar? Vai tirar o ar condicionado das crianças? Vai fechar o HMC? Não! O que for bom a gente vai continuar e melhorar, os problemas pontuais nós vamos resolver”.

Ao ser questionado sobre o baixo número de obras propostas em seu plano de governo, Kennedy disse que seria irresponsabilidade dele, ou de qualquer gestor, iniciar novas obras sem concluir as que já foram iniciadas por Emanuel.

“Qualquer gestor que tenha responsabilidade não vai fazer nenhum outro projeto de infraestrutura sem terminar esse [do contorno leste], se o prefeito não conseguir terminar, eu vou terminar, o Mercado do Porto, se não terminar eu vou terminar, se a praça Rachid Jaudy não terminar, eu vou terminar (...). É muito mais fácil terminar uma obra semipronta do que iniciar uma nova”.

 

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