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SAÚDE

Projeto que garante ressonância magnética para mulheres com mama densa no SUS é aprovado em Comissão

Por Secom ALMT
Publicado em 27-02-2024 às 08:34hrs
Deputado Eduardo Botelho é autor do PL nº 2243/2023, que tramita na Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social.

Um novo avanço à saúde das mulheres poderá ser conquistado com a aprovação do Projeto de Lei 2243/23, que assegura o direito das mulheres com mama densa a realizarem o exame de ressonância nuclear magnética, em conjunto com a mamografia, nas unidades públicas de saúde ou conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).  

Essa medida, de autoria do deputado Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), além de garantir um diagnóstico mais preciso, representa um passo significativo na prevenção e tratamento precoce do câncer de mama.  

Apresentado em novembro do ano passado, o projeto tramita na Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social, antes da 1ª votação em Plenário.  

“Considero a aprovação deste projeto de lei fundamental para o rastreio de câncer de mama, em mulheres com mamas densas. Por isso, vamos debater amplamente na ALMT para a aprovação. Assim vamos proporcionar condições às pacientes que precisam realizar o exame pelo SUS”, justifica Botelho.

O artigo 2º do projeto considera mama densa para o acesso ao exame de ressonância nuclear magnética: o tipo muito denso, tipo C, de acordo com a classificação do Sistema de Categorização BI-RADS.

O câncer de mama responde por 28% de novos casos. É o mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo depois do câncer de pele. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima dessa idade a incidência é progressiva, especialmente após os 50 anos.  

Prevenção - Em 2020, a estimativa do Instituto Nacional de Câncer era de 66.280 novos casos de câncer de mama, com 18.295 mortes, sendo 18.068 mulheres e 227 homens, conforme dados do Atlas de Mortalidade por Câncer.

O rastreio de novos casos é a melhor forma de prevenção. Neste aspecto, a realização dos exames anuais de mamografia em mulheres acima de 40 anos de idade é considerada a forma mais eficiente de rastreio. Contudo, conforme trecho do projeto, uma parcela das mulheres não se beneficia do rastreio através da mamografia por possuírem mamas densas, que dificultam detectar os tumores malignos no estágio inicial.

Densidade - A mama densa possui maior quantidade de tecido glandular, onde surgem as lesões cancerígenas. A densidade mamária pode dificultar o diagnóstico de câncer de mama. Sendo necessária a ressonância nuclear magnética.  

 

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