O presidente da entidade, Gustavo Pinto de Oliveira fez um balanço desses dois anos e meio à frente da entidade e falou sobre ações desempenhadas para o desenvolvimento do Estado e também como a Federação vem trabalhando para enfrentar a pandemia do Covid-19, e ainda, as novas inaugurações que a entidade vai realizar nos próximos meses no interior do Estado. Ele entende ainda que o foco nesse período presidindo a Fiemt foi fundamental para a indústria de Mato Grosso.
“O ano de 2019 foi tomado por discussões tributárias, com a nova lei do ICMS e também com a reinstituição do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic). As duas discussões tiveram atuação muito intensa da Fiemt, que liderou a interlocução junto ao governo e conseguiu compor, tecnicamente, saídas que permitiram a manutenção da arrecadação pública sem onerar em excesso o setor industrial”, apontou Oliveira.
Conforme o presidente da Fiemt, o ano de 2020 começou com as questões tributárias ajustadas, mas foi marcado pela pandemia da Covid-19, o que provocou, segundo ele, uma mudança radical na estratégia de todas as instituições do Sistema Fiemt.
“Mesmo assim, não deixamos de atuar nos projetos que já vinham em andamento. Inauguramos a sede do Instituto Senai de Tecnologia em Cuiabá, iniciamos diversas parcerias relevantes com instituições como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Falconi, entre outras, além de intensificarmos a oferta de serviços e produtos relevantes para a indústria de Mato Grosso”, destacou Oliveira.
Vale ressaltar que, o Sistema Fiemt é composto pelas entidades: Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço de Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) e Instituto Euvaldo Lodi. (IEL). Com a sede em Cuiabá, possui unidades em cidades polos do estado.
O presidente aponta também que desde 2019, a entidade realizou duas edições do TEDx em Cuiabá, por meio do Senai. “Lançamos ainda o programa Sócio Indústria, que oferece inúmeros benefícios às indústrias e também a outros setores empresariais de Mato Grosso, incluindo os trabalhadores, estimulando a economia e fortalecendo o associativismo. Foram inúmeras as ações nesses dois anos e meio, esses são apenas alguns exemplos”, revelou o presidente da Fiemt.
Para enfrentar a pandemia, Gustavo Oliveira disse que a entidade tem buscado soluções para apoiar as empresas, trabalhadores e o poder púbico em todas as frentes possíveis no combate ao novo coronavírus.
“Tanto que hoje temos os dois maiores pontos de vacinação do Estado contra a Covid, ambos em Cuiabá, em estruturas do Sesi e Senai que disponibilizamos para o SUS, contando com o apoio também do Sicredi”, falou ele.
“Fomos convidados desde o início da pandemia a fazer parte do gabinete de situação do Governo do Estado, implantamos uma fábrica de máscaras cirúrgicas no Senai Cuiabá, que produziu 5 milhões de unidades, envolvendo cerca de 400 profissionais de costura. O Senai também liderou o reparo de respiradores, além de fabricar faceshields, capotes para uso hospitalar e cápsulas para respiração”, colocou o presidente.
Biossegurança
De acordo com Oliveira, o Sesi desenvolveu o programa Trabalho Seguro, montando protocolos de biossegurança para os ambientes de trabalho, produzindo inúmeros materiais gratuitos, campanhas e consultorias, bem como a disponibilização de uma ferramenta de monitoramento diário da saúde dos trabalhadores pelas empresas.
“O Instituto Euvaldo Lode (IEL) direcionou seus cursos para temas ligados à gestão empresarial em tempos de crise e educação financeira, por exemplo, além de manter pesquisa periódica de monitoramento dos impactos da crise Covid-19 na indústria”, explicou ele.
“A Fiemt desenvolveu diversas ferramentas de inteligência para o monitoramento dos dados da saúde no estado e, mais recentemente, para o apoio aos municípios na definição da estratégia de vacinação, além de participação em diversos fóruns de apoio à tomada de decisões pelo poder público. Em defesa da indústria local, a Fiemt também promoveu uma campanha de valorização dos produtos mato-grossenses, com o tema “Eu escolho Mato Grosso”, complementou Oliveira.
O que esperar para 2022
Segundo Gustavo Oliveira, a Fiemt estuda uma estratégia especial para vencer a crise, e de imediato, a principal expectativa é ampliação da cobertura vacinal contra a Covid-19, única saída para, na opinião dele, “reduzirmos realmente o impacto da pandemia e retomarmos a recuperação e o crescimento. Precisamos também que as reformas estruturantes evoluam, notadamente a reforma tributária e administrativa. Em termos de médio e longo prazo, precisamos focar nas grandes pautas, que possam resolver a agenda mais crítica para a construção do futuro que queremos: logística eficiente, energia limpa e barata, estímulo ao potencial de Mato Grosso para a economia verde, intensificação da implantação dos conceitos de ESG pelas indústrias locais”, garantiu Oliveira.
Apoio
O presidente da Fiemt disse que entidade continuará apoiando a indústria, seus trabalhadores e o poder público em todas essas frentes. Conforme declarações de Oliveira, a Federação seguirá com o programa de revitalização da infraestrutura para oferecer ambientes adequados e serviços cada vez melhores e mais próximos da indústria.
“Vamos inaugurar em breve o Senai em Alta Floresta e a nova sede do Sesi em Rondonópolis. Também vamos revitalizar as duas unidades do Sesi Escola, em Cuiabá e Várzea Grande. E estamos implantando a Casa da Indústria em Cáceres, Rondonópolis e Sinop, que vão concentrar a atuação dos sindicatos empresariais que compõem a Fiemt nessas regiões”, falou ele.
“É essa a nossa missão, apoiar a industrialização com foco no desenvolvimento sustentável de Mato Grosso. Quanto mais avançarmos nessa missão, mais teremos trabalho, renda, educação, saúde, arrecadação e redução das desigualdades sociais, melhorando a qualidade de vida de toda a nossa população”, finalizou Gustavo.
Quem é o presidente da Fiemt:
Gustavo Pinto Coelho de Oliveira é engenheiro civil, tem 46 anos, é sócio-proprietário da empresa de mineração Britaguia e atua há mais de 20 anos como empresário nos setores de mineração e de transportes, com vasta experiência em Gerência Industrial, Geral e Diretoria de Operações.
Foi secretário de Estado do Governo de Mato Grosso por três anos, entre 2015 e 2017, à frente das pastas de Assuntos Estratégicos, de Planejamento e de Fazenda.
Atualmente é diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e presidente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), entidade de cuja diretoria é membro desde 2006. Também preside o Movimento Mato Grosso Competitivo (MMTC).
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