O Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) apresentou o custo da cesta básica da última semana do mês de abril, que trouxe a segunda retração consecutiva no preço apurado em Cuiabá. A variação negativa de 2,39% colocou o custo médio do mantimento a R$ 750,22, reflexo da diminuição no preço de nove dos 13 alimentos que compõem a cesta.
Conforme análise do instituto, as retrações contribuíram para tornar o preço atual da cesta menor que o registrado no mesmo período do ano passado, em 1,80%, quando era de R$ 763,94, fator que deve contribuir ainda mais para o consumo das famílias, conforme explica o superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha.
“A queda no valor da cesta, pela segunda semana consecutiva, favorece o consumo das famílias, mas também demostra a tendência de retração para alguns hortifrutis, que já estão em patamares menores de preço ou se aproximando do registrado no mesmo período do ano passado”, destacou.
É o caso do tomate, que com recuo de 17,07% em seu preço médio, passando de R$ 9,96/kg na semana passada para os atuais R$ 8,26/kg, está com valor 5,16% menor que o apurado no mesmo período do ano passado. Segundo o IPF-MT, a retração pode estar atrelada à intensificação de atividades nas lavouras produtoras e no aumento de áreas para colheitas, que aumentaram a oferta e pressionaram os preços da fruta.
Outro item em queda nesta semana é a banana, que recuou pela segunda semana seguida e mostrou variação negativa de 4,47%, passando a custar R$ 9,43/kg. Em relação ao mesmo período de 2023, em que o valor averiguado foi de R$ 8,72/kg, o valor atual está 8,17% maior.
A batata registrou aumento de 5,40% na última semana de abril, passando a custar R$ 6,83/kg na média. Tal situação pode estar relacionada às questões climáticas, que afetou o período de colheita nas áreas produtoras, o que ajudou a deixar o preço do tubérculo 20,05% maior do que apurado na mesma semana do ano passado, que era de R$ 5,69/kg.
“A avaliação mensal equilibra as variações semanais e pode ajudar a compreender os custos mensais das famílias, assim como pode gerar comparação com outras capitais, nesse sentido, em março, Cuiabá ocupou a 5ª posição de capital com a cesta mais cara”, completou o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior.
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