Cuiabá ocupa a 10ª colocação entre as 27 capitais brasileiras no Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2025, divulgado nesta sexta-feira (30), alcançando a pontuação de 66,73. A capital mato-grossense integra o Grupo 1, que reúne os municípios com os melhores indicadores de progresso social do país.
Apesar do bom resultado da capital, três municípios do interior de Mato Grosso com menos de 5 mil habitantes aparecem entre os 10 piores do Brasil no ranking. As cidades de Nova Nazaré, Canabrava do Norte e União do Sul apresentam pontuações inferiores a 49 pontos.
O seleto grupo de bons indicadores é formado por 358 dos 5.570 municípios avaliados. Todas as capitais estão nessa lista.
Conforme o levantamento, Curitiba, Campo Grande e Brasília lideram o ranking das capitais e se destacam como as melhores do país. Já as três piores no índice são: Porto Velho, Macapá e Maceió (veja abaixo).
Tabela de pontuações das capitais — Foto: Reprodução- IPS
Já no ranking estadual, Mato Grosso figura no 15º lugar entre as 27 unidades federativas, ficando abaixo da média nacional, que mede o desenvolvimento nos indicadores sociais e ambientais, alcançando 59,78 pontos, enquanto a média do país é de 61,96 na escala que vai de 0 a 100.
Segundo o relatório, os municípios mato-grossenses situados no chamado "arco do desmatamento" enfrentam uma situação crítica. O desmatamento de florestas nativas e áreas de vegetação secundária avança rapidamente, acompanhado por uma alta incidência de focos de calor, o que compromete seriamente a sustentabilidade ambiental do estado.
Além disso, as cidades também sofrem com a baixa cobertura de áreas verdes nas zonas urbanas, o que agrava os efeitos das mudanças climáticas, como ondas de calor, seca e problemas de saúde pública relacionados à má qualidade do ar. O relatório alerta que essa realidade afeta não só o meio ambiente, mas também a saúde, a economia e o bem-estar da população.
O Índice de Progresso Social (IPS) é uma ferramenta que mede o desempenho social e ambiental de territórios de forma independente de fatores econômicos, utilizando dados de fontes públicas. No Brasil, o IPS é coordenado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) em parceria com diversas instituições e abrange 5.570 municípios brasileiros, além dos 26 estados e do Distrito Federal.
A análise é composta por 57 indicadores sociais e ambientais, organizados em três dimensões principais, e resulta em uma pontuação geral que varia de 0 a 100. A média nacional registrada foi de 61,96 pontos.
A região da Amazônia Legal apresentou os piores resultados no componente Qualidade do Meio Ambiente, impactada principalmente pelo desmatamento acumulado e pela alta concentração de emissões de gases de efeito estufa.
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