O deputado e vice-líder do governo na Câmara, Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT), rebateu os parlamentares ligados à oposição e defendeu o Governo Lula durante audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) na quarta-feira (19/06).
O Governo Lula foi criticado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Agropecuária (FPA), Alceu Moreira (MDB-RS), e pelo atual presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (União-PR). Eles acusaram o governo petista de prejudicar o agronegócio com a compra internacional de arroz.
“Se tem alguém que valoriza o agronegócio, é o Governo Lula”, declarou Emanuelzinho, ilustrando um registro histórico da importância dos governos anteriores do presidente Lula para o setor agropecuário.
“Como é que o governo do presidente Lula poderia ser contra o agronegócio, se foi o presidente Lula que criou o Plano Safra? Como é que o governo do presidente Lula poderia ser contra o agronegócio, se, no auge da crise de 2008, o presidente Lula renegociou, via Medida Provisória, mais de R$ 90 bilhões das dívidas dos produtores brasileiros?”, declarou o emedebista.
Segundo o emedebista, o “Lula III” — referência a este governo — criou o maior Plano Safra da história do país, em valores nominais e reais, sob a liderança do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), que prestava depoimento à Comissão de Agricultura. “Um valor que representa mais que o orçamento da saúde e da educação juntos e um crescimento de 27% em relação ao último Plano Safra entregue pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro”, destacou o deputado.
Pinheiro Neto também condenou as declarações que apontam o Governo Lula contra o Rio Grande do Sul. Ele destacou as ações dos ministérios, como no caso da pasta dos Transportes, que investiu mais de R$ 1 bilhão na reconexão das estradas estaduais e federais, em parceria com o governo estadual, para reconectar o Brasil e garantir o transporte de alimentos.
O deputado destacou ainda que foi o presidente Lula quem criou o Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX) para compensar as perdas de receita que a maioria das prefeituras e estados vinha enfrentando com o surgimento da Lei Kandir, em 1996. “Estão querendo criar uma cortina de fumaça de uma realidade que não existe."
“Eu gostaria de entender essas alegações, que fazem, até de certa forma, com uma agressividade, e não gostaria de utilizar a palavra covarde, mas injustamente duras ao ministro Fávaro, que tem buscado fazer todo o diálogo necessário”, expressou Pinheiro Neto.
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