A 6ª edição do tradicional Festival da Pamonha da Comunidade Rio dos Peixes, localizada às margens da rodovia MT-251, começa nesta sexta-feira (18) e segue até segunda-feira (21).
Com atrações gastronômicas à base de milho, o evento busca impulsionar a economia local e estimular o turismo na região. A programação inclui apresentações culturais e música regional.
A festividade, que reúne moradores e visitantes durante quatro dias, oferece uma ampla variedade de pratos à base de milho: pamonha, curau, bolos, caldos, milho cozido, pamonha de jiló com linguiça apimentada e queijo, caldo de kenga, cuscuz pantaneiro, chica doida e outras opções para acompanhamento, como peixe frito, batata frita, churrasco grego, espetinho, pastéis e o tradicional Maria Isabel. Com preços acessíveis, os produtos estarão disponíveis em 56 pontos de venda, entre barracas da feira e comércios às margens da rodovia.
Conforme a Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico (SMTur), o lançamento oficial do evento acontece nesta quinta-feira (17), às 16h, na própria comunidade.
Em março deste ano, durante reunião com a comunidade, o prefeito Abilio Brunini confirmou apoio ao festival. Na ocasião, o prefeito destacou que, mesmo com as dificuldades financeiras, o município garante a infraestrutura e o suporte logístico para a realização do evento.
Expectativa local
Em reunião nesta segunda-feira (14), os comerciantes e moradores destacaram a relevância do festival para a comunidade. De acordo com Cleberson Oliveira, proprietário da Pamonharia Natural do Milho Verde, o evento é importante por atrair turistas para o Rio dos Peixes, balneários e demais pontos turísticos da região.
Katia Maraiki Schroeder, da Pamonharia do Divino, afirmou que o festival já faz parte do calendário da comunidade. Segundo ela, além de movimentar a economia e promover o turismo, o evento muda a percepção de que o local é apenas uma rota de passagem. “Queremos que os turistas parem, conheçam o Rio dos Peixes e experimentem a nossa pamonha”, destacou Katia.
Nilmo Aparecido Garcia, proprietário do Restaurante Recanto da Onça, explicou que o Festival da Pamonha é um evento com fluxo rotativo, na qual os visitantes costumam fazer breves paradas, entre 10 a 20 minutos, para consumir os produtos e seguir viagem. Ele observou o crescimento do festival a cada edição. “Na primeira edição foram utilizadas quatro toneladas de milho e, em 2024, esse número saltou para 40 toneladas, gerando um impacto direto na renda das famílias”, afirmou o empresário.
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