Como explica o Técnico de Assuntos Culturais e Educacionais da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso, Diógenes Marcondes, o Estado de Mato Grosso por meio da Secretaria de Estado de Saúde vai adquirir aparelhos retinógrafos portáteis. Para tanto, antes da aquisição final, iniciou um experimento em parceria com o município de Várzea Grande, onde foram feitos 30 exames com este aparelho de alta precisão tecnológica. Após os resultados, a pretensão é adquirir cerca de 700 aparelhos que serão distribuídos a todos os municípios. Várzea Grande receberá 3 aparelhos.
“A evolução da medicina é sempre focada em oferecer atendimentos mais rápidos, eficazes e precisos aos pacientes. Na busca por esse objetivo, e com uma demanda alta em Mato Grosso por exames oftalmológicos, decidimos estudar, testar e adquirir, o aparelho de retinografia, que vai auxiliar médicos e profissionais da saúde, além de garantir muito mais praticidade para a população. O exame será feito no paciente e em 12 horas já saberá o diagnóstico ocular completo, A Parceria prevê também que a Universidade Federal de Goiás (UFGO), fique responsável para emitir os laudos, via online, ou seja, tudo gratuitamente para o usuário do Sistema Único de Saúde”, disse ele
Como explica ainda Diógenes Marcondes, o aparelho é uma câmera, e poderá ser feitos exames onde o paciente estiver, ou seja, no método Point-of-Care Testing (também conhecido pela sigla POCT), significa, “teste no ponto de atendimento”. O termo designa qualquer tipo de teste de diagnóstico que pode ser realizado remotamente, dentro ou fora de ambientes hospitalares ou laboratoriais.
“Este equipamento especializado, automatizado e de fácil operação, pode ser levado a diversos tipos de estabelecimentos da área da saúde. Seu objetivo é, inicialmente, facilitar o acesso à saúde e a rapidez nos resultados de exames e diagnósticos. O mais importante, ele pode ser operado por diversos profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros, socorristas, radiologistas, entre outros. Para tanto haverá capacitações no manuseio do aparelho”, disse ele.
Em Várzea Grande foram realizados 30 exames, com este aparelho, o que reduzirá em 10% a fila por exame ocular, diz o superintendente de Controle, Avaliação e Regulação de Várzea Grande, Gessé Mamede Untar.
“Temos a necessidade de atender cerca de 300 pacientes, que estão na fila do SUS. As principais indicações para se fazer o exame da retinografia são para diagnóstico e acompanhamento de doenças oftalmológicas que podem afetar a retina e o nervo óptico. Porém o aparelho detecta mais de 50 doenças dos olhos, nesta dimensão trabalharemos a medicina preventiva, que visa prevenir que uma doença se manifeste, ao invés de tratá-la. Com exames mais rápidos e acessíveis, o médico pode ter informações mais atuais e precisas sobre o quadro clínico geral dos olhos do paciente”, disse ele.
Gessé explica ainda que o critério de escolha para os 30 pacientes a serem submetidos ao exame, foi o de ter idade de 60 anos ou mais, e pacientes pré-diabéticos. “Porque além de avaliar a retina, o exame também fotografa a coróide (camada vascular da parede do globo ocular, que fica entre a parte branca do olho (esclera) e a retina (membrana visual), o nervo óptico e os vasos sanguíneos, identificando possíveis problemas e alterações. O exame é a maneira mais eficaz de diagnosticar doenças, como a retinopatia diabética, degeneração macular, retinopatia hipertensiva, descolamento da retina e glaucoma, explicou ele.
José Augusto Stuchi, sócio fundador e CEO da Phelcom Technologies, disse que o Ministério da Saúde aprovou a metodologia e a eficácia do aparelho. Ele explica que a retinografia é um exame de imagem capaz de emitir fotografias em alta resolução do fundo do olho. Ela mostra o que o médico vê quando faz o exame de “fundo de olho” ou “mapeamento de retina”.
“A retinografia é um exame importante e que pode detectar doenças e complicações como: a retinopatia diabética, a retinopatia hipertensiva, o descolamento da retina e até mesmo o glaucoma. Em resumo é um exame de imagem que fotografa as áreas de trás do olho, como a retina, o nervo óptico, a coróide e os vasos. O procedimento é indolor e demora apenas alguns minutos, porém, para realizá-lo, é preciso dilatar a pupila do paciente quando necessário. Além de avaliar a retina, o exame também fotografa a coróide, o nervo óptico e os vasos sanguíneos, identificando possíveis problemas e alterações”, afiançou ele.
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