Possibilidade ganha força após revelação do governador de apoiar Fábio Garcia para prefeito de Cuiabá, cargo também postulado por Botelho

Na ALMT, o União Brasil tem quatro parlamentares: Júlio Campos, o próprio Eduardo Botelho, Dilmar Dal Bosco, líder de governo no Parlamento, e Sebastião Rezende. Segundo Júlio, há um “pacto” dos quatro deputados neste sentido.

“Nós temos um pacto, os deputados estaduais, os quatro deputados do União Brasil têm um pacto firmado, assinado, de que pra onde o deputado Botelho ir a ser candidato, nós estaremos juntos”, disse a jornalistas durante a solenidade de entrega das obras da primeira etapa da revitalização do Mercado do Porto.

A afirmação do deputado Júlio Campos, liderança do partido no Estado, vai contra a posição do governador Mauro Mendes, presidente do partido em Mato Grosso, de apoio à pré-candidatura a prefeito de Cuiabá do deputado federal licenciado, Fábio Garcia, secretário-chefe da Casa Civil, em detrimento de Botelho.

Júlio Campos vê que caso não haja um consenso no partido por conta das duas pré-candidaturas colocadas, a de Botelho e a de Fábio Garcia, e também pela posição do governador Mauro Mendes, de declarar apoio a Garcia, pode ocorrer a migração do presidente da Assembleia Legislativa para outra sigla partidária. “Se o Kassab está reiterando o convite para que o deputado Eduardo Botelho migre para o PSD e tenha garantida a sua candidatura registrada no Tribunal Eleitoral, automaticamente o Botelho tem essa possibilidade”, disse o parlamentar.

“Se não houver consenso no União Brasil, ou o Botelho migra para outro partido ou desiste de ser candidato, porque se há um compromisso do governador com Fábio Garcia, dificilmente pelo União Brasil ele teria condição de disputar”, declarou Júlio Campos.