O ouvidor-geral do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Antonio Joaquim, participou das comemorações do aniversário de 20 anos da Ouvidoria Geral do Estado de Mato Grosso. A instituição reuniu cerca de 180 ouvidores e servidores de todos os Poderes para discutir inovação, tecnologia e estratégias para o setor de ouvidoria pública, na quarta-feira (8), na Controladoria Geral do Estado (CGE).
Na ocasião, o Antonio Joaquim adiantou que o TCE-MT realizará um levantamento sobre as 260 ouvidorias do estado, tendo em vista que parte delas não está em funcionamento. “A partir do segundo semestre faremos um levantamento para diagnosticar quantas estão implantadas e funcionando e quantas não estão.”
Já o secretário controlador-geral do Estado, Paulo Farias, destacou a parceria entre as duas instituições. “O Tribunal é uma instituição parceira, que guia os caminhos da Ouvidoria e nos traz esse feedback de como melhorar. Não basta só medir a transparência dos entes, mas é preciso também estar ali, próximo, ajudando a melhorar esses níveis, e o TCE-MT faz isso com grande maestria.”
Além de apresentar boas práticas de inovação e cases de sucesso, o evento também promoveu uma reflexão sobre o papel desempenhado por este instrumento de controle social nas instituições públicas, ressaltando sua contribuição para o fortalecimento da democracia através da participação cidadã. Para tanto, palestrantes reconhecidos nacionalmente contaram um pouco de suas experiências.
Foi o caso da subcontroladora de Governança de Compliance do Governo do Distrito Federal, Cecília Fonseca, que explicou como a inteligência artificial ajudou a reduzir em 67% o tempo de registro de uma reclamação por parte do cidadão. “Com uso da Iza, nosso robô, aliado aos outros canais, nós reduzimos de 15 para cinco minutos o tempo médio de registro de atendimento, e em tempos modernos, tempo é tudo”, disse.
Por sua vez, o superintendente de Mediação Administrativa e das Relações de Consumo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Ruelli, tratou do uso estratégico das informações. “A ouvidoria é essencial para o relacionamento entre o ente público e a sociedade, não apenas para tratar casos concretos, mas para melhorar os procedimentos e a vida do cidadão como um todo”, concluiu.
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