A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) começou as atividades do projeto Bloco na Rua 2024. Durante o ano letivo, gestores da secretaria e técnicos das 14 Diretorias Regionais de Educação (DREs) visitarão escolas para discutir práticas que objetivam melhorar ainda mais a qualidade do ensino e da aprendizagem na rede estadual de ensino.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, anunciou que o calendário de ações está definido e as equipes já estão se organizando para realizar a assessoria qualificada e presencial, baseada nos resultados da aprendizagem. “O Bloco na Rua foi instituído em 2023 com foco no assessoramento pedagógico com gestão da aprendizagem. Já estamos prontos para a maratona de encontros que vai começar nos próximos dias”, disse.
Segundo ele, a ação junto às escolas tem o objetivo de ouvir os profissionais, dialogar sobre as 30 políticas do Plano EducAção 10 Anos, analisar os resultados educacionais e propor intervenções que promovam avanços na aprendizagem. “Ações como essas nos direcionam para cumprir a meta de colocar a educação pública de Mato Grosso entre as cinco mais bem avaliadas no país até 2032”.
Alan destaca que o acompanhamento das práticas pedagógicas do processo de ensino e aprendizagem ganhou uma nova dinâmica com o Bloco na Rua, ampliando o diálogo e a interação entre área técnica, gestores educacionais, coordenadores pedagógicos, educadores e demais profissionais responsáveis pelo ensino.
As visitas técnicas começarão pelas escolas consideradas prioritárias e algumas unidades também receberão assessores da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ação que é fruto da parceria que implantou na rede o Sistema Estruturado de Ensino. Na avaliação dele, “a presença da Seduc e das DREs nas escolas para ouvir demandas e orientar sobre as diretrizes da pasta é rotina, mas ganha uma cooperação diferenciada com o Bloco na Rua”.
Christina Barbosa Guimarães Ferreira é diretora da DRE do polo Cuiabá e diz estar preparada para as ações do projeto nesse ano. “A Seduc já realizava visitas técnicas periódicas, mas o Bloco na Rua criou um cenário de maior colaboração. Ficamos ansiosos, a cada bimestre, porque sentimos o estreitamento dos laços entre a secretaria, as DREs e as escolas. Assim, de modo articulado, planejamos, implementamos e avaliamos ações pedagógicas de intervenção com mais eficiência e com base nos indicadores educacionais”.
“O pedagógico é o coração da escola e todas as coordenadorias devem dar o suporte necessário ao projeto para que o ensino e aprendizagem ocorram como planejado pela Seduc”, argumenta o diretor da DRE do polo Alta Floresta, Clailton Lira Perin. Para o diretor, “as equipes gestoras das unidades possuem esse papel, pois, são elas que vão conduzir os trabalhos de análise e planejamento das ações que vão resultar em mais qualidade à nossa educação”.
O diretor da DRE do polo Tangará da Serra, Saulo Scariot, falou que iniciar o ano letivo já com as mobilizações do Bloco na Rua é uma ação estratégica para a consolidação das políticas públicas que o Estado implantou na rede de ensino. “Esse estreitamento nas relações e, sobretudo, na visão geral de como está a aprendizagem nos direciona para ações mais assertivas em sala de aula. Ganha a rede de ensino e a sociedade como um todo”, finaliza.
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