Jorge Reis da Costa Nasser, mais conhecido como Jorge Kajuru (Cajuru, 20 de janeiro de 1961) é um jornalista esportivo, radialista, apresentador de televisão, empresário e político brasileiro filiado ao Cidadania, sendo atuamente senador pelo estado de Goiás.[1] Entre 2017 e 2019, foi vereador de Goiânia, sendo o mais votado da cidade no pleito de 2016.
Quando ainda morava em Goiânia, Kajuru era proprietário da Rádio K (Rádio Clube de Goiás). A rádio foi tirada do ar temporariamente em diversas ocasiões durante o mandato do governador Marconi Perillo, do PSDB. Em 2002 o TRE de Goiás determinou, atendendo representação do governador, o fechamento da rádio por oito dias por reiterados descumprimentos à lei eleitoral.[4]
Nos anos 2000 esteve à frente de programas esportivos da Band. Mas em 2004, ao comentar ao vivo sobre a influência de poderosos do governo mineiro e o então governador Aécio Neves em relação à seus assentos reservados em estádios durante um jogo do Campeonato do Brasil, comparado com o que os ingressos vendidos ao público - num estádio quase vazio - foi demitido após o comercial. O canal mencionou um problema técnico mas quando voltou para a transmissão do jogo, Kajuru não estava mais na tela. [1][2]. Kajuru mencionou em vários programas que as reclamações de Aécio foram o fator decisivo para que ele fosse demitido.
Em abril de 2005 estreou o programa Fora do Ar, um talk-show no SBT com Adriane Galisteu, Cacá Rosset e Hebe Camargo. O programa saiu do ar em setembro do mesmo ano.[5][6]
Em 1º de dezembro de 2008 lançou a TVKajuru, uma web TV na Internet, com esporte, novidades e bom humor na Internet.[7] A TV Kajuru está localizada em Ribeirão Preto.
Em 2010, o programa Kajuru na Área para de ser exibido para a região de Campinas (onde ia ao ar pela TVB), e para o estado do Paraná (onde ia ao ar pela Rede Massa), sendo assim o programa continua sendo exibido apenas para as regiões de Ribeirão Preto e de Jaú.[carece de fontes]
No dia 25 de janeiro de 2010, Jorge Kajuru começa a trabalhar na TV Esporte Interativo, com o programa Kajuru Sob Controle,[8] que vai ao ar ao vivo e também pelo site da TV Esporte Interativo. Jorge Kajuru apresenta o programa ao lado de Melissa Garcia.[9] Kajuru admite em entrevista ao programa "Jogando em Casa" da TV Esporte Interativo que pela 1° vez na sua carreira pediu um emprego. Mesmo estando na TV Esporte Interativo, Kajuru não para de exibir o programa Kajuru na Área, que continua sendo gravado de segunda a sexta para as regiões de Ribeirão Preto e Jaú.[carece de fontes]
Em junho de 2010, foi entrevistado pelo jornalista Roberto Cabrini, no Conexão Repórter, do SBT, onde ele anunciou o fim de sua carreira, e que seria sua ultima entrevista concedida.[10]
No dia 10 de janeiro de 2011, o programa "Kajuru Sob Controle" chega à sua segunda temporada. Em uns dos programas, Kajuru se "casa" com sua parceira de programa Melissa Garcia, e com direito a beijo no ar. Em julho do mesmo ano, Melissa viria a ser substituída por Kelly Dias.[11] Durante o ano, Kajuru foi convidado a participar dos programas "Adnet Ao Vivo", comandado por Marcelo Adnet na MTV, Pânico na TV, onde apresentou o quadro "Jô Suado"[12] e "Hebe", de Hebe Camargo, na Rede TV!
Em 2013, Jorge Kajuru fez uma revelação ao canal de Internet Esporte Interativo de que Marcella, segunda filha do jogador Túlio Maravilha, na verdade, é fruto de um caso extra-conjugal de Kajuru com Alessandra.[13]
Até junho de 2014, apresentava o programa O Incrível Kajuru e o talk-show Kajuru Pergunta.[carece de fontes] No mês seguinte, Kajuru foi demitido da TV Esporte Interativo e afirmou ter sido uma exigência de José Maria Marin, da CBF e de Carlos Nuzman da COB. Disse ainda ter ficado um ano sem receber pelo blog. Segundo Kajuru, a demissão também teria sido pedida pela agência que cuida da veiculação da propaganda da Sadia. Ao se referir aos assuntos, Kajuru chamou os dois dirigentes de ladrões, no desabafo dado nas redes sociais, em que acusou também a Esporte Interativo de caloteira.[14]
Em 2011, Jorge Kajuru se filiou ao PPS, e segundo o partido, se candidataria ao cargo de vereador nas eleições de 2012[15][16] o que segundo Kajuru não é verdade, alegando não estar preparado e não ter tempo disponível em razão dos trabalhos como jornalista.[17] Em 2013, voltou a política a pedido do senador Romário pelo PSB.[18] Kajuru teve uma breve passagem pelo PSOL e em 2013 se desfiliou do partido para se filiar ao PRP.[19]
Ao final de junho de 2014, Kajuru anunciou sua candidatura para o cargo de Deputado Federal pelo estado de Goiás. Nas eleições, Kajuru obteve mais de 106 mil votos, sendo um dos 10 candidatos a deputado mais votados do estado. Mesmo com a votação expressiva, ele não foi eleito.[20]
Nas eleições de 2 de outubro de 2016, Jorge Kajuru concorreu ao cargo de vereador de Goiânia pelo PRP em coligação com o Democratas para fortalecer a base de vereadores do lado do governador Iris Rezende. Após a apuração de todas as urnas, Kajuru foi eleito com 37 796 votos (5,65% do total), sendo o vereador mais votado da cidade.[21][22]
Em 2018, Kajuru candidatou-se ao Senado por Goiás, pela coligação "A Mudança é Agora", liderada por Ronaldo Caiado (DEM) e Lincoln Tejota (PROS). Foi eleito para a segunda vaga com 1 557 415 votos, o que representa 28,23% dos votos válidos.
Em janeiro de 2019, Kajuru deixa o PRP após a sigla anunciar fusão com o Patriota e se filia ao PSB, onde esteve em 2013. Em julho do mesmo ano, o senador anuncia sua saída em comum acordo da legenda após votar a favor do decreto de armas do presidente Jair Bolsonaro, do qual o PSB se posiciona de forma contrária. Nas redes sociais Kajuru afirmou que seu coração o desejava ver "senador sem partido, para poder votar de acordo de quem me elegeu senador do Brasil", declarando ainda que se fosse pra voltar para algum partido, seria para o próprio PSB.[23]
Em agosto do mesmo ano, Kajuru anuncia sua filiação ao Patriota por ser esse alinhado à flexibilização do porte e posse de armas.[24]
Em setembro, Kajuru anunciou sua filiação ao Cidadania, sendo assim o retorno ao seu primeiro partido (antigo PPS). O senador afirmou estar em dúvidas entre se filiar ao PODE ou Cidadania, tendo pedido conselho ao amigo José Luiz Datena, que o aconselhou a escolher o segundo.[25]
O Dossiê K foi um livro escrito por Jorge Kajuru com denúncias de corrupção no Governo do Estado de Goiás, na gestão do então governador e candidato à reeleição Marconi Perillo. Em 28 de setembro de 2002 a impressão e distribuição do livro foram proibidas pelo TRE de Goiás até o término do período eleitoral de 2002. A Polícia Militar de Goiás cumpriu mandado de busca e apreensão no Campus 2 da Universidade Federal de Goiás para recolhimento de exemplares do livro que estavam sendo distribuídos gratuitamente. A ação causou controvérsia e notas oficiais de repúdio por parte da direção da Universidade, por ser considerada truculenta e por se tratar a Universidade Federal de território de competência da Polícia Federal.[26] Kajuru foi processado pelo então governador.[27]
Kajuru, pelo ímpeto crítico, fez muitas denúncias contra corrupção e más gestões de governos. É conhecido por dar declarações polêmicas e por se opor ao merchandising em programas jornalísticos. Em entrevista ao programa The Noite em 2014, Kajuru afirmou ter 132 processos, sendo um recorde nacional.[27]
Em junho de 2010, em entrevista ao programa Conexão Repórter, do SBT, afirmou que a Seleção Brasileira perderia a Copa do Mundo daquele ano porque, segundo ele, estaria tudo comprado para o Brasil ganhar o Mundial de 2014. Ele voltaria a afirmar isso em entrevista ao mesmo programa em junho de 2014, e também no Esporte Interativo.[carece de fontes] Contudo, nas semifinais da Copa do Mundo de 2014, o Brasil perdeu para a seleção alemã pelo placar de 7x1,[28] e a Alemanha veio a ser a campeã, conquistando seu quarto título mundial.[29][30]
Foi demitido[31][32] (e pediu demissão[33]) de vários locais em que trabalhou; pediu demissão no ar quando trabalhava na RedeTV!.