Após pequenas oscilações de preço, a cesta básica em Cuiabá entrou na segunda semana de outubro com uma forte variação no custo do mantimento, dessa vez de 2,98% em relação à semana anterior, chegando ao valor médio de R$ 765,17. A alta nominal de R$ 22,11 sobre a primeira semana de outubro, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), pode afetar diretamente o consumo das famílias cuiabanas.
O valor atual coloca a cesta a um custo maior do que registrado em julho, influenciado pelas variações de preço do tomate, da carne e do café em pó, que lideraram na semana. O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, também destaca a variação anual do mantimento, que está maior.
“O segundo aumento consecutivo da cesta básica, sendo este último com forte variação, contribuiu para deixar o preço do mantimento em maior nível desde julho, com um custo médio 3,79% maior no comparativo com a segunda semana de outubro do ano passado. As fortes oscilações devem ser monitoradas com atenção, pois impactam diretamente no nível de consumo das famílias”, afirmou.
O tomate sobe, novamente nesta segunda semana de outubro, com um alta de 25,11% em comparação à última semana, sendo cotado a R$ 5,84/kg. Conforme análise do IPF-MT, os consecutivos aumentos podem estar relacionados ao descarte da produção, reduzindo, assim, sua oferta disponível. O impacto dos consecutivos aumentos reduziu para 27,79% a diferença de preço do produto no comparativo anual.
Após permanecer com valor estagnado na semana passada, a carne voltou a subir de preço, apresentando uma alta de 3,94% e atingindo, assim, seu maior valor para o ano de 2024, de R$ 36,78/kg na média. Essa situação pode ainda ser reflexo das queimadas nas regiões produtoras de gado, o que reduz o espaço para a criação de animais e, consequentemente, a sua oferta no mercado local.
Chegando ao seu sexto aumento consecutivo, o café em pó está em seu maior valor da série histórica apurada pelo IPF-MT, com um preço médio de R$ 21,04/500g. A alta no preço do café foi de 3,62% em relação à primeira semana de outubro, o que pode estar sendo associado ao longo período de seca e crise climática nas regiões produtoras. Em relação ao mesmo período do ano passado, o valor atual do café está 35,67% maior.
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