A cidade de Cuiabá registrou a segunda maior temperatura de sua história nos últimos 113 anos. No último domingo à tarde (dia 6), a capital do Mato Grosso atingiu 44,1°C, estabelecendo um novo recorde de calor para 2024, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O recorde anterior do ano era de 43,2°C, registrado em 26 de setembro. Esta foi a sexta vez, em menos de um mês, que Cuiabá atingiu temperaturas iguais ou superiores a 43°C.
O recorde histórico absoluto de calor na cidade permanece sendo os 44,2°C registrados em 19 de outubro de 2023, durante uma intensa onda de calor na primavera.
Segundo as previsões meteorológicas, o calor extremo deverá diminuir nos próximos dias. Para esta terça-feira (8), a previsão é de mínima de 26°C e máxima de 38°C.
Já na quarta-feira (9), há possibilidade de pancadas de chuva isoladas, com temperaturas variando entre 26°C e 38°C.
No mesmo domingo, Goiânia teve sua tarde mais quente de 2024, registrando 41°C, de acordo com o Inmet. Esse valor superou o recorde anterior do ano, de 40,9°C, registrado apenas dois dias antes, em 4 de outubro.
No entanto, o recorde histórico absoluto de Goiânia permanece sendo 41,2°C, alcançado em 7 de outubro de 2020, durante uma forte onda de calor.
O Inmet emitiu nesta segunda-feira (6) um alerta vermelho para áreas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, devido à previsão de baixa umidade relativa do ar, que deve ficar abaixo de 12%.
O alerta destaca os riscos à saúde, como doenças respiratórias e dores de cabeça, além da possibilidade de incêndios florestais.
Modelos meteorológicos indicam volumes expressivos de chuvas nos próximos 15 dias em grande parte do Brasil. Segundo o alerta agroclimático da Rural Clima, uma nova frente fria deve ingressar no Rio Grande do Sul a partir de hoje, trazendo chuvas para a região.
O agrometeorologista Marco Antonio dos Santos prevê que, na quarta-feira (9), essa frente fria provoque chuvas no Mato Grosso do Sul, Paraguai e algumas áreas de Mato Grosso e Goiás. Na quinta-feira (10), o sistema avança para o Sudeste, organizando corredores de umidade vindos da Amazônia, favorecendo precipitações nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Também são esperadas chuvas na Argentina, Bolívia, Paraguai, Acre e Amazonas.
Na sexta-feira (11), as chuvas devem se espalhar por todo o Brasil, beneficiando o plantio da soja e o desenvolvimento de culturas como café e cana-de-açúcar. O especialista alerta ainda que as chuvas devem começar a alcançar as regiões mais ao norte do país a partir do dia 15.
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