O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), nessa sexta-feira (07.03), em entrevista à imprensa, avaliou como positiva a descoberta dos policiais militares envolvidos na morte do advogado Renato Nery. Ele ainda frisou que é preciso "cortar na carne". Embora o caso seja de extrema gravidade, segundo ele, a investigação mostra que se está avançando na identificação dos responsáveis pelo crime, que ainda aguarda solução após oito meses.
“Não tá passando pano para ninguém. Ou seja, tem que cortar dentro da carne? Tem que cortar. É policial? Tem que cortar, é político? Tem que cortar. Onde tiver gente envolvida, com o que não é lícito, a gente tem que procurar e a justiça tá aí para isso, para atuar, para executar e fazer a justiça ser feita”, afirmou o deputado.
Ao ser questionado sobre a exoneração de um dos suspeitos fazia parte da equipe do governador Mauro Mendes (União) e que foi desligado um dia antes da operação, fazendo com que uma hipótese de que o Governo poderia ter sido avisado e se antecipado, Russi respondeu que o questionamento deve ser feito diretamente ao responsável pela exoneração do militar.
“Então, essa pergunta que vai saber responder é quem exonerou. Qual é o motivo da exoneração? Eu particularmente não sei. Os servidores da Assembleia, eu sei os motivos que são exonerados. Agora, um servidor do Estado um dia antes ou 10 dias antes (dia da operação), qual o motivo? Particularmente, eu não tenho conhecimento”, disse.
A Operação Office Crime - A Outra Face, deflagrada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (06.03), teve como alvos os policiais militares Heron Teixeira Pena Vieira, 2º Sgt PM Jorge Rodrigo Martins e 3º Sgt PM Leandro Cardoso, além do cabo da PM Wailson Alesandro Medeiros que foi exonerado da Gerência de Proteção aos Dignitários um dia antes da operação.
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