A visita foi coordenada por Vicente Vuolo Filho, sendo que a euipe técnica conheceu os quatro galpões gigantescos onde estão armazenados os equipamentos caríssimos de última geração, como computadores, painel para acompanhamento do VLT com toda tecnologia, cabos de energia e os 676 postes com linhas que movimentam os vagões. Além dos trilhos estocados para todo o percurso que ainda falta concluir.
“Nosso objetivo da visita técnica é comprovar que, além desse equipamento os 40 trens e 280 vagões que foram comprados da Espanha, estão em perfeitas condições de uso, tudo isso representam investimento na ordem de R$ 700 milhões somente no Centro de Controle de Operação”, disse Vuolo.
Conforme declarações do coordenador do Movimento, Vuolo argumentou que “além de mostrar isso à sociedade que está escondido, nós queríamos saber o estado de conservação desse material. Nossa visita técnica comprovou que os trens estão em perfeitos estado de utilização. Foram ligados os vagões, ar condicionado e sensores com as buzinas. Tudo o que vimos lá estão em perfeito estado de conservação dentro dos galpões e pronto para funcionar”, garantiu ele.
De acordo com Vuolo, a preocupação do Movimento Pró-VLT “é mostrar que houve um grande investimento realizado, diferente do que foi anunciado que sumiram com o dinheiro”, revelou ele.
Após a visitação no Centro de Controle Operacional, os representantes vão pedir a rescisão do contrato do Estado com o Governo Federal por abandono da obra e, posteriormente, a criação de um Consórcio entre as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande para que possam receber os R$ 193 milhões que estão parados na conta do VLT para terminar a primeira etapa, que contempla Aeroporto, Porto e Centro.
“Várzea Grande tem 70% das obras concluídas, e o restante será feito pela iniciativa privada. O Governo do Estado será tirado do processo, porque a troca do processo não é possível, uma vez que o contrato proíbe a troca de modal. O dinheiro emprestado de R$ 1,2 bilhões foi para o VLT e não BRT”, apontou Vuolo.
Na avaliação do coordenador do Movimento, iniciada a obra, no prazo de seis meses o serviço estará concluído em Várzea Grande. Para Cuiabá levaria mais cinco ou seis meses de obras para terminar o VLT
“O Movimento VLT ganha todos os quesitos do BRT, trata-se de um transporte limpo e ecologicamente correto, com preferência semafórica e por isso anda mais rápido.
Além de Vicente Vuolo, também estiveram acompanhando a visitação no Centro de Controle Operacional, a presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô do Brasil, Sílvia Cristina Silva; secretário geral da Associação Latino Americana de Ferrovias, Jean Pejo; presidente do Crea-MT, Juarez Samaniego e o vice-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) de Brasília Marlon Bernek.
Vicente Vuolo
Economista (UnB), Pós em Ciência Política (UnB), e Analista Legislativo do SF. Foi vereador por Cuiabá, secretário de Estado do Governo de Mato Grosso, diretor da Empresa Mato-grossense de Turismo, coordenador da primeira reunião do Parlamento Latino Americano e Caribenho (PARLATINO) em Cuiabá em 2016, publicou 3 livros (Diálogos, Economia e Política; Mato Grosso em Debate; Desenvolvimento com Ética). Participou ao lado do pai (ex-senador Vuolo), desde o final da década de 70, da luta vitoriosa para a chegada dos trilhos da ferrovia à Mato Grosso.
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