POLITICA

Um compromisso com o futuro e o resgate de uma dívida histórica com a capital

Por Da Assessoria Dep Max Russi
Publicado em 24-02-2025 às 14:23hrs
Max Russi – deputado estadual e presidente da ALMT

Há algum tempo, a população de Cuiabá apelidou o assunto de “novela do VLT”. Ninguém suportava mais ouvir sobre a conclusão das obras do Veículo Leve Sob Trilhos (VLT) ou a troca do modal para o Bus Rapid Transit (BRT).

Hoje, com a oficialização dessa mudança pelo governo do Estado e o início das obras, nos deparamos com mais um capítulo dessa longa trajetória.

Para nossa tristeza, o consórcio vencedor da licitação, responsável pela execução do projeto, não cumpriu com o prometido: até agora, apenas 18% do trabalho foi finalizado.

O governo anunciou que irá rescindir o contrato com o consórcio atual, de forma amigável para que a população não perca ainda mais.

A obra do BRT em Cuiabá é, sem dúvida, um projeto fundamental para a modernização do transporte público da nossa capital.

Mas, é preciso reconhecer que sua implementação tem sido marcada por uma série de falhas e desafios que não podem ser ignorados.

Os transtornos causados à população cuiabana são evidentes, e, como representante da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT), é meu dever exigir respostas mais rápidas e eficientes para que esse projeto seja concluído com a qualidade e a urgência que os cidadãos necessitam.

Tenho conversado muito com o governador Mauro Mendes e apresentei a ele uma sugestão: a de não deixar a obra nas mãos de uma única empresa.

Acredito que a solução seria fracionar a licitação e dividir o projeto em lotes, envolvendo empresas mato-grossenses. Assim, o processo se tornará mais eficiente e rápido, além de fazer a economia circular dentro do estado, gerando empregos e aquecendo o comércio.

Essa medida pode ser uma saída para acelerar a conclusão das obras e garantir que os prazos sejam cumpridos.

É preciso ser claro: os cuiabanos não podem mais esperar! Cada minuto perdido no trânsito, cada ônibus que não chega no horário e cada rua interditada sem solução imediata representam uma queda na qualidade de vida dos cidadãos.

Costumo dizer que o transtorno no trânsito é democrático, pois atinge todas as classes sociais, desde quem depende do transporte público, até quem possui o carro mais luxuoso.

A obra do BRT é essencial para o futuro de Cuiabá, mas também representa o resgate de uma dívida histórica com a população da capital e da baixada cuiabana.

Esse novo modal deveria ter sido entregue em 2014.

São 11 anos de descaso com os cidadãos, e essa realidade precisa mudar!

Como representantes públicos, temos o dever de garantir que essa dívida histórica seja quitada com um transporte público que atenda às necessidades da nossa capital. O BRT pode e deve ser um marco positivo para Cuiabá, mas isso só será possível com um esforço coletivo de todos os envolvidos e uma gestão mais eficaz. A população cuiabana merece respostas claras, prazos definidos e ações concretas.

 

Comentários (0)

A Verdade MT não se responsabiliza pelos comentários aqui postados. A equipe reserva-se, desde já, o direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional, inseridos sem a devida identificação do autor ou que sejam notadamente falsos, também poderão ser excluídos.

Lembre-se: A tentativa de clonar nomes e apelidos de outros usuários para emitir opiniões em nome de terceiros configura crime de falsidade ideológica. Você pode optar por assinar seu comentário com nome completo ou apelido. Valorize esse espaço democrático agradecemos a participação!

Outras Notícias

VERdadeVer Mais