Quem vê apenas o placar da vitória do Cuiabá por 3 a 0 sobre o Fluminense pode nem imaginar que os minutos iniciais da partida não davam nenhum indício de um final assim. Um começo de maus-tratos à bola por parte das duas equipes foi bruscamente alterado por um acontecimento: uma expulsão ainda no primeiro tempo.
Uma hora antes de a bola rolar, a escalação titular divulgada pelo Dourado trazia surpresas. Ronald, que não iniciava um jogo desde maio, ganhou a vaga do suspenso Denilson. Lucas Mineiro deixou Fernando Sobral no banco, bem como Derik Lacerda, no lugar de Wellington Silva.
António Oliveira "chacoalhou" um time em crise e que não vencia há seis rodadas. Mas o efeito não foi como esperado. Atuação sonolenta, time pouco compacto, com a velha dificuldade na criação de jogadas e abusando das ligações diretas.
Até que aos 39 minutos, Gabriel Martinelli recebeu o segundo cartão amarelo e deixou o Fluminense com um homem a menos. O time mato-grossense melhorou na reta final da primeira parte, mas não muito.
António Oliveira observou as dificuldades e enxergou oportunidades. Mexeu no time logo no intervalo e voltou com Rikelme no lugar de Uendel e Fernando Sobral em Lucas Mineiro, que não foi bem e ainda estava pendurado na partida.
As mudanças deram nova dinâmica e a equipe voltou melhor para a etapa final. Não demorou para sair o primeiro gol. Ronald, que já havia feito um bom primeiro tempo, corresponde à confiança depositada pelo treinador e deu assistência para Clayson empurrar para as redes, aos 11 minutos.
Com o anseio por abrir o placar controlado, o Cuiabá passou a jogar de forma inteligente e rodava a bola de pé em pé. Pouco tempo depois, aos 17, Ronald levantou na área, Deyverson aparou de cabeça e Alan Empereur marcou, talvez, o gol mais bonito de sua carreira. Girou finalizando de pé direito e acertou o ângulo do goleiro Pedro Rangel.
Vitória encaminhada, festa nas arquibancadas e adversário nas cordas. Faltava o golpe final. E veio com Fernando Sobral. Deyverson puxou contra-ataque e acionou Jonathan Cafú, que encontrou o camisa 88 na entrada da área. Ele finalizou rasante, no cantinho, indefensável para o arqueiro tricolor. Com requintes de crueldade, a bola ainda beijou a trave antes de morrer nas redes.
Resultado para colocar fim ao longo jejum e aliviar uma semana tensa, marcada pelas demissões no elenco. Mais confiante e menos pressionado, o Cuiabá volta a campo no dia 14 de outubro, sábado, quando encara o Cruzeiro, às 20h (de MT), na Arena Pantanal, pela 26ª rodada do Brasileirão.
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