As articulações internas passam pela Câmara Municipal de Cuiabá, que terá presidente do Legislativo, vereador Juca do Guaraná Filho (MDB) como candidato a deputado estadual. Nesse caso, a candidatura de Márcia atrapalharia os projetos de um dos principais aliados de Emanuel no Parlamento Municipal.
“A Márcia só não sai à deputada estadual por causa dos companheiros e por causa do Emanuelzinho, que acabaria acabar pagando o pato. Primeiro que nós temos que valorizar os companheiros e não podemos criar atritos para eleição dele [Juca]. Se acha que Márcia candidata a deputada, a base do Juca iria apoiar Emanuelzinho? Ia dar um brigueiro danado”, disse na quarta-feira (25).
De acordo com Emanuel, além de gerar uma crise em sua base aliada, a candidatura da esposa também poderia respingar na reeleição do filho, o deputado federal Emanuelzinho (MDB), que não teria o apoio municipalista da Juca na disputa.
Com isso, os planos do gestor miram em consolidar o nome de Márcia como candidata ao Senado dentro do grupo “Pró-Lula”, que é formado pela federação Partidária PV, PC do B e PT. Por outro lado, a articulação não deve agradar o senador Wellington Fagundes (PL).
Até, o congressista era o favorito de Emanuel na disputa. Contudo, ao que tudo indica, o apoio começa a ser revisto diante do projeto da esposa e também diante da possível aliança de Fagundes com o governador Mauro Mendes (União), principal desafeto de Emanuel.
Ademais, Emanuel e Márcia também terão que levar em consideração os possiveis desgastes das investigações que também atingem a primeira-dama desde o ano passado por um suposto envolvimento em esquemas na Secretaria Municipal de Saúde.
“Nós estamos avaliando candidatura da Márcia ao Senado, eu acho muito melhor para a região da baixada cuiabana e Mato Grosso. Porém, isso não depende de mim, depende da federação e do PV”, pontou.
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