O parlamentar afirma que o governador teria traído o Governo Federal ao lançar projeto da ferrovia estadual o que teria minado a possibilidade de uma articulação para falar de apoios em 2022. Já Medeiros segue com projeto de ir ao Senado e destaca em declaração de Bolsonaro sobre apoiá-lo
“Mauro é um ser político bem estranho, ele cravou uma adaga nas costas de um dos ministros mais queridos do presidente, que é o Tarcísio. O governo federal tem um programa de tirar esse monopólio da Rumo e fazer um sistema diferente, abrir a concorrência para baixar o frete. Era o que se pretendia”, contou Medeiros.
De acordo com Medeiros, o projeto não teria andado no Senado por conta dos senadores de Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD), Wellington Fagundes (PL) e Jayme. “Por incrível que pareça, os senadores do governador sentaram em cima do projeto no Senado e ao mesmo tempo o governador gestou um que é a cara do projeto do governo federal e lançou. Óbvio que a Rumo pega esse negócio e no modelo antigo. Isso é uma traição sem tamanho. O ministro estava aqui na audiência, eles sentaram ao lado, foram jantar e ele (Mauro) não falou nada”.
Medeiros ainda avalia que Mauro seria beneficiado com o apoio do presidente na campanha à reeleição, mas revela que o grupo de partidos de direita tem se articulado para lançar uma candidatura de oposição, com a anuência de Bolsonaro.
Mas o nome estaria “abaixo de sete chaves. “Até porque estamos trabalhando com Mauro Mendes. Teve o último que pôs a cara de fora e, por coincidência, a Sema foi lá na fazenda dele e fez uma multa de R$ 1 milhão e a gente não quer que coincidências ocorram de novo. O ex-prefeito de Sorriso, Dilceu Rossatto. Então, não estou falando mais em nomes. Com o Reinaldo Moraes a mesma coisa, ele tinha posto a cara e recebeu uma visita lá, por coincidência também”.
Segundo o deputado, ele foi procurado por Bolsonaro para tratar do pleito em MT no próximo ano e teria recebido o aval para continuar o projeto.
“A gente quer construir esse projeto, externamos isso ao presidente e ele chegou a me perguntar, até porque tinha ido muita gente lá, o senador Jayme Campos e outros fazendo um lobby muito grande para que o presidente apoie Mauro. O presidente chegou a me perguntar o que eu achava e fui sincero sobre o que penso, que ainda tem muito tempo pela frente e não podemos tirar da mesa, são três senadores, mas não podemos tirar do radar a construção de uma candidatura”, conclui.
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