O índice, apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisado pelo Instituto de Pesquisa da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), atingiu 105 pontos, contra os 103,8 apurados no mês anterior, e está, inclusive, acima da média nacional, que segue variando próxima dos 100 pontos.
O crescimento atual não foi suficiente para que o índice voltasse a ficar superior ao observado no mesmo período do ano passado, quando somava 107,9 pontos, ou seja, uma variação negativa de 2,9%, em consequência às consecutivas retrações observadas em meses anteriores.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, ressaltou a tendência de melhora para o segundo semestre do ano, mas com cautela, em razão das incertezas econômicas presentes no país. “O avanço do ICF em julho, após sete meses consecutivos de queda, representa um sinal de alívio para o comércio cuiabano. No entanto, a confiança das famílias ainda não retornou ao patamar de 2024, o que indica que essa recuperação é gradual e pautada por incertezas”.
Em relação aos subíndices da pesquisa, alguns ganham destaque em variação positiva, como o Momento para Duráveis (5,6%), Perspectiva de Consumo (4,7%) e Emprego Atual (1,8%). Porém, componentes como Compra a Prazo (-2,9%) e Perspectiva Profissional (-1,5%) seguem registrando variações negativas.
Sobre isso, o presidente da Federação destacou que “o aumento na intenção de compra de bens duráveis indica que parte das famílias começa a recuperar a confiança no consumo, especialmente em itens de maior valor. Por outro lado, a queda nas compras a prazo reforça que o crédito segue sendo visto com cautela, refletindo os desafios impostos pelo alto custo financeiro”.
Quanto à dificuldade em obter crédito, 43,7% dos respondentes alegaram encontrar dificuldades no acesso ao crédito, 30% apontaram certa facilidade e 26,1% afirmaram que a situação permanece igual à de 2024.
Na avaliação da renda atual, 57,2% informaram se encontrar em uma situação melhor que a do ano passado, enquanto 21,1% alegaram estar pior e 21,8% disseram estar a mesma do ano passado. Já em relação a situação atual do emprego, 53,3% indicaram se sentirem mais seguros em seu emprego atual em comparação com o ano passado, 12,6% apresentaram insegurança e 30,3% informaram ser a mesma situação.
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