O candidato a prefeito de Cuiabá, Domingos Kennedy (MDB), afirmou que não enxerga a prefeitura como uma “bomba deficitária”, diferente dos demais candidatos que garantem irregularidades na saúde financeira da capital. Para ele, só defende a ideia de uma prefeitura falida “quem não entende de gestão”.
Durante sua entrevista ao Podcast Política&Política, da TV Única, Kennedy disse que algumas afirmações dos adversários são falácias e explicou que analisando os dados divulgados pela gestão pública em torno da dívida de R$ 1,2 bilhão apontada pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), nota-se que todos os compromissos a serem pagos são oriundos de empréstimos e precatórios somados ao longo dos mandatos de todos os prefeitos.
Kennedy disse que em 2016, quando Emanuel Pinheiro (MDB) assumiu a prefeitura, os compromissos financeiros chegavam a R$ 1,2 bilhão de reais, correspondendo cerca de 38% da Lei Orçamentaria Anual (LOA) daquele ano, que estava em R$ 2,5 bilhões.
“Isso é para quem não entende nada de gestão financeira e não conhece como fazer gestão. Aí, fala que está quebrada e vai recuperar, tudo conversa fiada. Eu sou verdadeiro e transparente. Quando o prefeito pegou a prefeitura, a dívida era de R$ 1,2 bilhão e o orçamento da prefeitura era de R$ 2,5 bilhões. Se você fazer relação na época correspondia 48% da LOA”, disse o candidato.
Além disso, lembrou que caso haja algum problema nas finanças de Cuiabá seriam dentro do fluxo de caixa, ou seja, ao fluxo do dinheiro no caixa da empresa, ou seja, ao montante de caixa recolhido e gasto. Mas, ainda assim afiançou que a arrecadação da prefeitura aumentou e facilmente sanará o problema, caso seja eleito.
“Hoje, a expectativa é que a divida chegue até R$ 1,8 milhão enquanto o orçamento está em R$ 4,8 bilhões, fazendo a conversão dará que a dívida é apenas 37%. A arrecadação aumentou muito, vai entrar muito dinheiro e vamos sanear isso”, conclui.
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