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Porcentagem da RGA está pacificada, mas servidores exigem recomposição de passivos, diz presidente de associação

Por Da redação Leiagora
Publicado em 22-01-2025 às 08:43hrs
Nas últimas semanas, servidores e deputados entraram em rota de colisão com o governo estadual, que afirmou que não pagaria acima do IPCA de 2024

A presidente da Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Adunemat), Luciene Neves, declarou que o percentual de 4,83% de aumento da Revisão Geral Anual (RGA) de 2025 já foi resolvido. No entanto, ela ponderou que os servidores continuam em busca da recomposição do passivo dos anos anteriores, que, conforme eles, apresenta defasagem.

“Tá pacificado [a porcentagem da RGA], porque é uma questão de um índice que foi adotado e que vem sendo executado ao longo dos anos, e que nós entendemos que ok, perfeito”, declarou Luciene. 

A professora também contou que, nesta quarta-feira, às 9h, ela e outros representantes dos docentes se reunirão com o Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para tratar da regularização dos passivos, que, conforme Luciene, podem totalizar até 23% de perdas acumuladas nos últimos anos.

“Ficou combinado com os deputados que a gente vai ter uma nova reunião, de preferência, mais ampliada, com a presença de uma boa parte dos deputados, se não a maioria ou todos, para que a gente possa discutir primeiro a abertura de uma negociação. Não para a RGA em si, porque essa questão já está definida. Para nós é tranquila a questão da RGA, mas de uma abertura de negociação para que nós tenhamos recomposição mais efetiva, mais real. […] A gente chama de passivos, que nosso colega Wagner fez um cálculo de 13%. Nós da Adunemat também fizemos um cálculo e estaria em torno de 23%. Acho que é até mais que isso”, explicou a presidente da Adunemat. 

Com a fala da sindicalista, a questão do índice atual da RGA parece estar  pacificada entre os servidores de Mato Grosso. No entanto, eles exigem que as perdas inflacionárias acumuladas, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sejam compensadas de forma retroativa pelo governo estadual.

Nas últimas semanas, servidores e deputados entraram em rota de colisão com o governo estadual, que afirmou que não pagaria acima do IPCA de 2024, fixado em 4,83%.


Tanto os servidores quanto os deputados defendiam que a RGA fosse paga com um aumento de pelo menos 5%, porém, ao que tudo indica, a situação não mudaraá, pelo menos por enquanto.

       

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