“Isso é sentimento, é isso que eu falei para vocês. Se vocês acham que eu vou largar Cuiabá, largar meus afazeres para sair daqui, e ir a uma reunião para ouvir conversa fiada, para encontrar Mauro Mendes... Só existe uma possibilidade de encontrar Mauro Mendes, e eu não sou candidato hein, mas só uma possibilidade, que é nas urnas do ano que vem. É encontrá-lo nas urnas do ano que vem”, disse.

Apesar de não confirmar a candidatura, Emanuel afirmou que deseja esse embate político nas urnas. “Esse encontro com ele eu quero. Agora, se eu vou ser candidato ou não, o futuro a Deus pertence”, apontou.

O prefeito da Capital afirmou ainda que o seu nome possui apoio popular e que a sua “dificuldade” é não saber se é candidato. Nos últimos meses, o emedebista afirma que só irá disputar a eleição de 2022 caso possua apoio da população cuiabana.

“A campanha, o nome, já está na rua. A dificuldade está sendo eu segurar isso, a dificuldade é essa, porque eu não sei se sou candidato. Eu já falei para vocês mil vezes, eu não devo ser candidato porque a minha prioridade é Cuiabá. Para que eu seja candidato vai depender muito do povo cuiabano”, expressou Emanuel.

Reunião do MDB ressalta rivalidade entre Emanuel e Mauro

Nesta segunda-feira (19), o presidente estadual do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, organizou uma reunião com diversas lideranças partidárias para discutir 2022. O evento contou com a presença de Mendes e de diversos secretários de Estado, além de senadores e deputados.

Emanuel enfatizou ainda que deve realizar uma reunião com os prefeitos e vereadores dos municípios do interior, que não seja pautada pelo apoio a Mendes.

“Estou até articulando com o Kalil Baracat [prefeito de Várzea Grande]. Mas com pauta definida, sem claque, sem cházinho das 5, sem missa encomendada para apoiar e aplaudir o governador, ou ouvir promessas vazias que depois de dois anos e meio sem fazer nada vai prometer tudo de novo, se aproveitando da boa-fé de prefeitos de primeiro mandato”, destacou.