Diferente das duas últimas semanas, o custo médio da cesta voltou a registrar aumento em Cuiabá. A lista de mantimentos apresentou alta de 2,30%, atingindo R$ 794,70 nesta segunda semana de outubro. O tomate foi – mais uma vez – o principal item a interferir diretamente no preço da cesta.
O produto apresentou acréscimo de 48,19% em seu custo semanal, alcançando a média de R$ 7,14/kg. O presidente da Fecomércio-MT, Wenceslau Júnior, destacou o motivo da alta do fruto nos mercados:
“O acréscimo de quase 50% pode ter relação com o fim da safra de inverno, reduzindo a quantidade ofertada aos varejistas, o que favorece o incremento nos preços”.
Wenceslau Júnior também comentou as principais causas que interferem no custo da cesta em Cuiabá:
“O aumento de 2,30% no custo da cesta básica em Cuiabá interrompe uma sequência de duas reduções consideráveis. Essa variação no conjunto de itens pode ter relação com fatores sazonais e climáticos — em especial o tomate — que, caso tivesse mantido o preço médio da semana anterior, teria levado à redução do valor total da cesta”.
Outro item que apresentou aumento foi o arroz, de 1,44%, com preço médio de R$ 5,34/kg. Conforme análise do Instituto de Pesquisa da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), apesar da alta produção nas lavouras e da tendência de diminuição no ano, o reajuste de preços no comércio local pode ter motivado o leve aumento.
Em contrapartida, o preço da batata retraiu 5,49%, atingindo o valor médio de R$ 3,02/kg nesta semana. A redução pode estar relacionada às altas temperaturas, que aceleram o processo de colheita para evitar perda de qualidade do produto, favorecendo a maior oferta nos supermercados.
Apesar de seguir abaixo da faixa dos R$ 800, o valor atual está 3,86% mais alto em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo o IPF-MT, quando a média semanal era de R$ 765,17.
Sobre isso, o presidente da Fecomércio-MT explicou:
“É interessante observar uma variação anual em tendência de redução, já que há seis semanas a comparação com 2024 apresentava-se em torno de 8,00%. Assim, os preços atuais, mesmo permanecendo acima dos do ano anterior, demonstram ritmo de desaceleração e podem continuar abaixo da taxa de inflação acumulada”.
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