Uma Cuiabá sem aumento ou criação de novos impostos pelos próximos quatro anos. Essa foi uma das propostas apresentadas pelo candidato Domingos Kennedy (MDB), em conversa realizada com entidades representativas dos setores da construção e imobiliário. O evento foi realizado nesta quarta-feira (11), no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA-MT).
“Comigo não tem pegadinha de falar que a prefeitura está quebrada para depois ter uma desculpa para aumentar os impostos. O empresário e também o cidadão comum não aguenta mais pagar tanta taxa. Na minha gestão isso não irá acontecer. Vou administrar a cidade e melhorar a vida do povo somente com os impostos que já existem e as correções que são exigidas por lei”, disse.
Segundo o candidato da coligação Por Amor a Cuiabá, seu governo desenvolverá um plano de economia em diversos setores da Prefeitura, chegando a pelo menos R$ 800 milhões em quatro anos. Ele destacou que, seguindo esse planejamento, será possível reinvestir esse recurso em áreas estratégicas, sem a necessidade de aumentar a carga tributária em cima do cidadão cuiabano.
Ao setor, o candidato se comprometeu a desburocratizar a administração pública. Também estiveram presentes instituições como Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção do Estado de Mato Grosso (ACOMAC-MT), Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI-MT), Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT) e Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (SINDUSCON-MT).
Kennedy, que é empresário há cerca de 40 anos, afirmou conhecer bem as dificuldades enfrentadas pelo setor produtivo quando é preciso aprovar projetos, liberar licenças, alvarás e outros registros de legalização de empresas. De acordo com as entidades, há processos que demoram até um ano para serem concluídos. O plano do emedebista é modernizar o sistema do Município e capacitar servidores.
“Sou do setor privado e conheço as adversidades burocráticas enfrentadas por quem quer empreender em Cuiabá. A modernização é um caminho que será adotado na nossa gestão. Quero fazer uma análise completa do funcionamento desses trâmites e identificar qual é o gargalo. Um empresário não pode levar um ano para ter uma licença liberada. Isso tem que ser feito em no máximo 120 dias”, assegurou Kennedy.
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