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Mauro e Pivetta criticam sugestão de Lula em zerar ICMS: "Não faz a lição de casa"

Por Da redação Únicanews
Publicado em 13-03-2025 às 09:21hrs
Governador teceu várias criticas a proposta do Governo Federal

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), e seu vice, Otaviano Pivetta (Republicanos), não concordaram com a sugestão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que os estados zerem o ICMS sobre alimentos da cesta básica para baratear os preços diante das altas cada vez mais frequentes.

Em entrevista à imprensa, Mauro lembrou que, em Mato Grosso, muitos produtos já são isentos do ICMS ou são ‘taxados’ num percentual baixo. Por isso, não crê que a medida terá efetividade. Além disso, afirma que o Governo Federal tenta ‘jogar a responsabilidade’ para os outros, porque não fez a própria lição de casa.

“Aqui no estado do Mato Grosso, a grande maioria dos itens ou são isentos ou têm percentual extremamente baixo. O que está causando inflação alta não é isso. Se eu reduzir 1%, não é isso que vai mudar o valor dos alimentos no estado do Mato Grosso. Hoje os alimentos estão caros no Brasil porque os juros estão caros, porque o dólar está caro, porque a inflação está fugindo ao controle, porque o governo federal, infelizmente, não fez a lição de casa”, disse.

Já Pivetta afirmou que o presidente não tem sequer autonomia para exigir algo sobre os impostos estaduais e que Lula precisa ‘reavaliar’ a gestão fiscal do país, para conter a inflação e a alta de juros.

“O Lula não pode decidir sobre ICMS, né? O Lula precisa cuidar da gestão fiscal do Brasil, ele e o ministro dele, coisa que eles não estão fazendo. Por isso, gera inflação, alta de juros e confusão, conclui.

Na semana passada, o governo anunciou seis ações para reduzir o preço dos alimentos no país. Entre as medidas, a gestão federal decidiu zerar a alíquota de importação de carne (10,8%), café (9%), açúcar (14%), milho (7,2%), óleo de girassol (9%), azeite de oliva (9%), sardinha (32%), biscoitos (16,2%) e massas alimentícias (14,4%).

Na ocasião, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que “o apelo é para que os estados zerem o ICMS”.

         

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