SAÚDE

Relatório aponta que das sete obras entregues pelo gabinete de intervenção do Estado, todas apresentam pontos críticos, como infiltrações e até banheiros sem porta

Por Secom PMC
Publicado em 03-02-2024 às 08:18hrs
As unidades são: USF Jardim Imperial II e III – Regional Leste; USF Despraiado I e II – Regional Oeste; USF São Gonçalo – Regional Sul; USF Novo Mato Grosso – Regional Leste; USF Campo Velho – Regional Leste; USF Ouro Fino/Serra Dourada e Jardim Vitória I - Regional Norte.

O relatório situacional da Saúde em Cuiabá aponta que, no que se refere à estrutura física das unidades de Saúde da Família, apesar de constar em decisão judicial que prorrogou a intervenção pelo Estado na saúde da capital, a determinação de obras de reforma de 67 unidades e dez clínicas odontológicas, apenas sete foram reformadas pelo gabinete de intervenção do Estado e ainda possuem pontos críticos. O relatório, que conta com mais de 500 páginas e farto registro fotográfico, foi entregue ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, pelo secretário de Saúde de Cuiabá, Deiver Teixeira, na manhã de quinta-feira (1). As vistorias foram acompanhadas pelo Conselho Municipal de Saúde. 

As unidades são: USF Jardim Imperial II e III – Regional Leste; USF Despraiado I e II – Regional Oeste; USF São Gonçalo – Regional Sul; USF Novo Mato Grosso – Regional Leste; USF Campo Velho – Regional Leste; USF Ouro Fino/Serra Dourada e Jardim Vitória I - Regional Norte.

Nas vistorias realizadas pela equipe gestora da Saúde, o cenário encontrado possui: telhado quebrado; portas sem portal; falta de ponto de rede; banheiro PNE: faltando vaso sanitário; faltando porta do banheiro; infiltração em parede, sendo mais evidente no consultório médico, sala de procedimentos e sala de esterilização; aparelhos de ar condicionado nas salas de enfermagem e sala de procedimentos com defeito; necessário terminar as instalações elétricas da sala de esterilização; necessário terminar as instalações elétricas da sala de odontologia; vazamento de água no banheiro dos servidores; banheiros inoperantes (sem vaso sanitário, sem ralo).

Ainda na estrutura externa, parte do forro inacabado; espaço externo (fundos) faltando tanque e torneiras para uso dos funcionários de limpeza; deformidades no piso; portas sem alinhamento (não fecham); ausência de vidro de proteção da farmácia (não refrigera); necessário terminar as instalações elétricas da sala de pré-consulta; necessário arrumar a porta do banheiro dos usuários; vazamento de água na sala de esterilização; caixa do compressor sem grade, dentre outros.

Também constatou-se falta de materiais permanentes (faltando maca; faltando balança digital infantil; faltando gaveteiro (armário); faltando porta toalha de papel; faltando vaso sanitário no banheiro; faltando maca; faltando escada de 02 degraus para maca; faltando balança infantil; faltando balança adulto; faltando maca; faltando cadeira giratória; faltando 02 cadeiras simples; faltando aparelho de aferir pressão arterial; faltando 01 mesa para computador).

“Do pouco que nós já vimos, percebe-se que conseguiram acabar com a saúde de Cuiabá, desestruturaram a saúde, arrebentaram com a atenção primária, secundária e terciária, arrebentaram com a regulação. Em nove meses e meio, conseguiram a proeza leviana e irresponsável de aumentar em R$ 131 milhões a dívida do Município na saúde, não pagaram o passivo, receberam R$100 milhões do Estado a mais do que no meu período e conseguiram deixar com herança para Cuiabá, declarou o prefeito Emanuel Pinheiro.

 

 

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