A Polícia Federal e a Justiça Eleitoral arquivaram os inquéritos instaurados contra o ex-governador Pedro Taques em decorrência da delação premiada do empresário Alan Malouf, que acusou o então chefe do Executivo Estadual de crimes como corrupção passiva, formação de quadrilha, caixa 2 e falsidade ideológica em delação ao Ministério Público Federal (MPF).
“Nas diligências investigatórias empreendidas não encontraram qualquer elemento que indicasse o recebimento desses valores pelo investigado, dessa forma não existiu crime de omissão de valores recebidos a título de doação eleitoral, uma vez que não há provas do recebimento desses valores pelo candidato”, diz relatório da Polícia Federal obtido pela reportagem.
Segundo Malouf, ele e Taques teriam combinado com então secretário-chefe da Casa Civil Paulo Taques o recebimento de propinas como “retorno” de valores investidos em “Caixa 2” na campanha eleitoral de 2014.
Um dos inquéritos arquivados está o que Alan Malouf diz que o empresário Willian Mishur, um dos sócios da empresa Consignum teria doado R$ 900 mil par a campanha de Taques. Outro também arquivado, é sobre uma doação de R$ 820 mil do empresário Fernando Minosso. Todas essas doações não teriam sido declaradas.
Dalmi Defanti, sócio da Gráfica Print, também teria doado R$ 2 milhões para a campanha de Taques, segundo Malouf.
Além disso, pesou sobre o então governador a acusação de ter um esquema de pagamento de propinas em licitações de obras de Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Segundo a denúncia, o esquema teria fraudado R$ 24 milhões.
Outra acusação levantada envolvia a Cervejaria Petrópolis (fabricante da cerveja Itaipava), que teria doado R$ 3 milhões à campanha de Taques em 2014 em troca de continuar com benefícios fiscais do Governo do Estado.
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