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ECONOMIA

Emprego com carteira assinada teve crescimento de 16,5% em 2024

Por Secom Gov.BR
Publicado em 02-02-2025 às 09:48hrs
No acumulado do ano, saldo é de 1,6 milhão de postos formais, com resultado positivo nas 27 Unidades Federativas e nos cinco setores. Desde janeiro de 2023, saldo é de 3,1 milhões

O saldo de empregos com carteira assinada em 2024 (janeiro a dezembro) teve crescimento de 16,5% em relação ao registrado em 2023, segundo dados do Novo Caged divulgados nesta quinta-feira, 30 de janeiro, pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego). De acordo com o sistema, que mede o emprego com carteira formal no país, em 2024 o saldo foi de 1,69 milhão de postos de trabalho, contra 1,4 milhão de 2023.

Segundo as informações do Novo Caged, já são 3,14 milhões de postos de trabalho gerados no país desde janeiro de 2023. O estoque, ou seja, o número de trabalhadores na ativa com carteira assinada, fechou o ano com 47,21 milhões de vínculos em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao do ano anterior, quando eram 45,51 milhões. Em dezembro de 2024, o saldo apresentou redução de 535 mil vagas de empregos, variação relativa de -1,12%, explicada pela sazonalidade de fim de ano. 

» Confira os números de emprego com carteira assinada no seu estado

 

Dados de emprego com carteira assinada no Brasil em 2024

Dados de emprego com carteira assinada no Brasil em 2024

 

CINCO GRUPOS POSITIVOS — Todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldo positivo. Os melhores resultados vieram do setor de Serviços, com geração de 929 mil postos (+4,20%) e Comércio, que gerou 336.110 postos (+3,28%). 

INDÚSTRIA EM DESTAQUE - A Indústria, com 306 mil postos no ano (+3,56%), foi um setor de destaque, puxada pela boa geração de empregos na indústria de transformação (+282.488). Consolidando o acumulado do ano de 2024 (janeiro a dezembro) com o total de 2023, quando foram gerados 125.002 postos de trabalho, houve crescimento de 431.891 empregos formais no setor. A Construção Civil foi responsável pela geração de 110.921 novos postos (+4,04%) e a Agropecuária por 10.808 postos no ano (+0,61%). 

FAIXA ETÁRIA - Os jovens de 18 a 24 responderam pela maioria dos empregos gerados de janeiro a dezembro de 2024. São 1,22 milhão de vagas com carteira assinada nessa faixa etária. Na sequência aparecem as vagas criadas para adolescentes de até 17 anos (estagiários e jovens aprendizes), com 318 mil, e de 25 a 29 anos (154 mil). 

ESTADOS — O resultado positivo foi registrado nas 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo (+459,3 mil), Rio de Janeiro (+145,2 mil) e Minas Gerais (+139,5 mil). Em termos relativos, no mês de dezembro, as unidades da Federação com maior variação em relação ao estoque do mês anterior foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%); Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%).

REGIÕES - A geração de emprego ainda foi positiva nas cinco regiões, com o Sudeste gerando 779.170 postos (+3,35%), seguido pelo Nordeste (+4,34%) e pelo Sul — com a recuperação do Rio Grande do Sul, após a ocorrência dos desastre climáticos no início do ano — que gerou 297.955 postos (+3,58%), na terceira posição entre as regiões. O Centro-Oeste gerou 137.327 postos (+3,38%) e o Norte 115.051 postos (+5,07%). 

GÊNERO E RAÇA - No ano o saldo foi positivo para mulheres (+898.680) e para homens (+794.993), sendo também positivo para pardos (+1.929.771), brancos (+908.732), pretos (+373.501) e amarelos (+13.271), contudo foi negativo para indígenas (-1.502). 

SALÁRIO MÉDIO — O salário médio real de admissão de dezembro de 2024 ficou em R$ 2.162,22, aumento de R$ 33,41 (+1,57%) em comparação ao mesmo período de 2023, que foi de R$ 2.128,90. No ano, o salário médio real de admissão ficou em R$ 2.177,96, com aumento de R$ 55,02 (+2,59%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023 (R$ 2.122,94). 

DEZEMBRO – Com a retração típica no número de postos de trabalho no mês, todas as unidades da Federação apresentaram saldos negativos, com maior impacto em São Paulo (-190,5 mil), Minas Gerais (-68,6 mil) e Santa Catarina (-43 mil). A redução foi verificada em todos os grandes grupos de atividades econômicas, que apresentaram saldos negativos, em particular nos Serviços (-257,7 mil) e na Indústria (-116,4 mil).

 

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