Na primeira semana de trabalho da equipe da Secretaria Municipal de Saúde após o período de intervenção do Estado, foi identificado falta de medicamentos e insumos essenciais no antigo Hospital Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC). Ao contrário do que o Gabinete de Intervenção divulgou, de que teria garantido o abastecimento das unidades por 20 dias, a realidade tem se mostrado bem diferente.
Com o objetivo de proporcionar uma visão clara da situação do estoque hospitalar, a equipe responsável pela Farmácia e Almoxarifado do HPSMC elaborou uma planilha, destacando os itens considerados críticos, com estoque zerado ou insuficiente, contando inclusive a falta de seringas. A solicitação dos itens foi enviada na última quinta-feira (04) para o Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá-CDMIC.
A coordenação do CDMIC revelou que da lista de 122 itens, entre medicamentos e insumos solicitados, apenas 7 foram entregues, de acordo com a disponibilidade em estoque, demostrando a gravidade da situação em que se encontra o Centro de Distribuição.
Além da falta de medicamentos e insumos, o CDMIC enfrenta outros problemas, pois estão praticamente sem ferramentas para executar os trabalhos. A falta de sistema, o déficit de servidores (exonerados mesmo com o contrato do processo seletivo em vigor) e a falta de capacitação dos novos funcionários, nomeados às pressas pelo Gabinete de Intervenção do Estado, prejudicaram sobremaneira os trabalhos no local.
Para o prefeito Emanuel Pinheiro, as situações encontradas no HPSMC e no CDMIC são alarmantes. “Estou bastante preocupado com o que estamos encontrando nas nossas unidades. A realidade que temos visto é completamente diferente do que a intervenção do Estado divulgou aos quatro ventos. Mas estamos trabalhando intensamente para restabelecer os trabalhos no CDMIC, no antigo Pronto Socorro e em todas as nossas unidades, visando sempre oferecer um atendimento de qualidade à população”, comentou.
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