Com a grande repercussão em torno das acusações feitas pelo prefeito eleito por Cuiabá, Abilio Brunini (PL), sobre o envolvimento de políticos com facções criminosas, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União Brasil), disse que somente a Segurança Pública possui o dever e obrigação de investigar quem são os políticos que integram as organizações criminosas.
Botelho defendeu que é ‘impossível’ que os políticos conheçam a integridade das pessoas, principalmente durante campanhas políticas, onde são constantes os ‘assédios’ populares por fotos, abraços e apertos de mãos pelas ruas onde passam.
“Quem tem que investigar isso é a policia. Segundo o governador me falou ontem, a polícia está investigando. Inclusive ele pediu pro Abilo apresentar provas, ele que fez a denúncia. Quem denuncia tem que apresentar as provas, ele apresente que a polícia já está à disposição pra investigar. O político, por exemplo, tá numa campanha, ele anda num bairro, ele vai lá, todo mundo tá andando com ele, tirando foto. Aí ‘cê’ passa ali, você vai saber que a pessoa é ou não é [faccionada], olha, não vou tirar foto. Qual político que está aqui no dia a dia que sabe disso?”, questionou o presidente e ex-candidato a prefeito de Cuiabá.
Botelho também comentou sobre a suposta interferência da facção Comando Vermelho (CV) na articulação das chapas que possam disputar a eleição da Mesa Diretora. Segundo o deputado, Abilio precisa apresentar provas concretas para que a Polícia venha comprar, ou desmentir, sua denuncia.
“Agora a denúncia do Abílio que tem dinheiro, que tem não sei, o que ele deve fazer é ter prova mais substanciais sobre isso. Então ele que apresenta e a polícia vai investigar. O governador já colocou toda a estrutura pra atender ele com as denúncias”, finaliza.
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