O Prêmio Jejé de Oyá tem como objetivo reconhecer os personagens negros de Cuiabá e da Baixada Cuiabana pelas histórias de luta, resistência, desejo por respeito, produção independente, capacidade criativa, empreendedorismo comercial e cultural, conhecimento educacional científico, merecimento e pertencimento étnico racial-religioso. “O Prêmio Jejé de Oyá tem o propósito, em reconhecer os protagonistas de Cuiabá e da baixada cuiabana, que são muitos e há muito tempo fazem história”, diz Jeferson Bertoloti idealizador do prêmio.
A cerimônia de premiação será realizada no dia 29 de abril pelo Instituto Cultural Casarão das Artes, Secretaria De Estado De Cultura, Esporte E Lazer, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Assembleia Social, Cine Teatro De Cuiabá, Grupo Cena Onze, Cooperflora, Grana Preta e da Comissão de Defesa da Igualdade Racial da OAB-MT. O intuito é que a premiação seja inserida na programação anual de Cuiabá e da baixada cuiabana.
Nesta edição, seis personagens de destaque na sociedade serão homenageados. São eles: Mestre Ray Kintê – líder de pertencimento ético racial-religioso, Várzea Grande-MT; Dona Eulália, empreendedora cultural gastronômica, Cuiabá-MT; Jacy Proença – professora e escritora premiada, ex-vice-prefeita de Cuiabá-MT; Rubéns Carlos de Oliveira Júnior – Presidente da Unimed-Cuiabá, membro na diretoria Unimed Brasil, Cuiabá-MT; Semites Marques – compositora, intérprete e sambista, Cuiabá-MT e Waldir Bertúlio – Dr. em Veterinária, professor Titular da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT.
Jejé de Oyá
José Jacintho Siqueira de Arruda, colunista social, alfaiate e carnavalesco, filho biológico do casal Egídio Nunes de Arruda e Benedita de Siqueira, nasceu em Rosário Oeste em 03 de junho de 1934, ainda criança foi acolhido em Cuiabá na casa de Catarina Monteiro da Silva Cuiabano onde foi adotado por Crescêncio Monteiro da Silva e Luiza Monteiro da Silva.
Figura histórica do carnaval cuiabano desfilou nos bailes, clubes, blocos e avenidas da cidade nos carnavais de 1954 a 2010. Participou de grandes e importantes momentos da história social e política mato-grossense. Jejé como era conhecido desde criança, marcou sua época como símbolo maior da luta contra o preconceito racial e sexual. Ganhou a simpatia da capital sendo eleito em consulta popular do jornal Diário de Cuiabá como a personalidade que tinha a “cara da cidade”, entre outras honrarias públicas foi condecorado como Comendador do Comércio Mato-grossense e após seu falecimento em 11 de janeiro de 2016 em sua residência em Cuiabá o governo do Estado de Mato Grosso sancionou uma lei reconhecendo o decano Jejé de Oyá como Patrono do Colunismo Social Mato-grossense.
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