Os vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Mato Grosso, que estão guardados desde 2014 em um terreno próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, começaram a ser transferidos nesta terça-feira (15). Os vagões foram vendidos ao governo da Bahia, e as negociações chegaram ao fim no dia 19 de junho deste ano.
A transferência será realizada pelo Governo da Bahia e pelo Consórcio VLT, conforme o acordo mediado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O consórcio explicou que os vagões serão enviados, primeiramente, para Hortolândia (SP), onde devem passar por revitalização e processo de restabelecimento técnico para retomarem a capacidade operacional.
Os vagões foram vendidos por R$ 793,7 milhões, que serão pagos pela Bahia em quatro parcelas anuais. A primeira parcela será paga até 31 de dezembro deste ano e as demais na mesma data de cada ano, até 2027. Todas as parcelas serão corrigidas pelo IPCA-E, a partir da data da assinatura do acordo.
De acordo com o governo de Mato Grosso, esse valor é suficiente para terminar as obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) e comprar os veículos.
As obras do projeto de implantação do VLT custaram mais de R$ 1 bilhão para os cofres públicos do estado, à época da Copa do Mundo de 2014, quando era para ter sido entregue.
VLT substituído por BRT
O VLT foi projetado para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e foi marcado pela corrupção e entraves judiciais. A obra previa 22 quilômetros de extensão entre Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital.
Em dezembro de 2014, as obras foram interrompidas. Em 2018, o governo do estado rompeu o contrato com o consórcio VLT e, depois, decidiu substituir o modal pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT).
Já em dezembro de 2022, o governo começou a retirar as estruturas que serviriam de suporte para o VLT em Várzea Grande.
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