O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) afirma que mesmo com todo o impasse criado em torno da construção do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande, a história do modal será completamente diferente da do Veículo Leve sob Trilhos (VLT), que nunca saiu do papel, teve contrato anulado e foi substituído pelo BRT.
Em entrevista ao Podcast Política&Política, do TV Única, Botelho disse que o que fez as obras ‘emborcarem’ foi a má avaliação das empresas que compõem o Consórcio BRT, que por ações equivocadas contraíram dívidas milionárias, atrasando o cronograma das obras e dando calote nos fornecedores.
No entanto, pontua que assim o Governo de Mato Grosso se preparou e novas empresas devem tocar as obras.
“Dentro do impasse que se criou, foi a única solução viável. Houve um erro de avaliação da construtora que pegou o contrato, porque ela foi contratada no sistema RDC, um sistema de contrato em que o projeto não está finalizado e que a empresa avalia e dá o preço ao Estado, ganha o menor preço. A diferença nesse contrato possibilita a empresa ganhar ou perder. O problema é que o projeto não permite reajuste. Se a empresa errou, tem que admitir. Eles estão com prejuízos de R$ 30 milhões. Mas, o governo não tem como pagar ou reajustar. Diante disso a solução melhor é encerrar o contrato e o governo pegue outra empresa”, disse o deputado.
Para Botelho, independente se dentro ou fora da gestão Mauro Mendes, que findará no fim do próximo ano, o BRT será entregue, ao contrário do que aconteceu com o VLT.
“Acredito que vai ficar pronta e será entregue. Ele poderá contratar até por licitação emergencial, ou dispensa de licitação, tendo em vista a urgência das obras. Pode fazer a dispensa, consultará uma nova empresa e trazer para cá. O VLT é outro caso, o VLT era complicadíssimo. O BRT só é difícil por conta do alargamento das pistas. O VLT precisa fazer cabos subterrâneos, subestações e um controle tecnológico horrível. BRT é mais simples, porque é ônibus. O VLT é complicado e demandaria tempo. São coisas diferentes e serão entregues a população”, conclui.
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