O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), ao comentar sobre o lançamento do Programa Tolerância Zero Contra o Crime Organizado, do Governo do Estado, defendeu que a sociedade participe ativamente, por meio de denúncias.
Em entrevista à imprensa, Botelho elogiou o pacote de medidas integradas, porém ressaltou que, mesmo a nível nacional, as facções criminosas se expandiram muito e esperar que apenas o trabalho do Executivo Estadual resolva, não vai adiantar.
Ele pontua que a população seja "o olho e a voz" do Estado nas regiões em que facções mais atuam.
“O Coronel Mendes fez uma boa administração, a Polícia Militar faz um belo trabalho. A Polícia tem enfrentado duramente aqueles que tentam amedrontar, eles respondem duramente. Tínhamos o Novo Cangaço, acabamos com eles no interior. Agora, a questão das facções precisaremos de um trabalho em conjunto. A sociedade tem que denunciar quando souber de alguém, todo mundo precisa colaborar. Só a polícia não vai resolver”, afirma Botelho.
PROGRAMA TOLERÂNCIA ZERO
Na última segunda-feira (25), o governador Mauro Mendes (União Brasil) lançou o “Programa Tolerância Zero ao Crime Organizado” para intensificar as ações de segurança pública, em um pacote de medidas integradas de combate ao crime organizado e proteção e defesa ao cidadão de Mato Grosso.
O pacote de medidas inclui a criação da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), que será desmembrada da Secretaria de Estado de Segurança Pública e cuja mensagem será enviada para a Assembleia Legislativa ainda nesta semana. A nova Pasta será chefiada pelo delegado Vitor Hugo Bruzulato, que atualmente responde pela Diretoria de Atividades Especiais da Polícia Civil.
A Secretaria será a responsável por administrar os Sistemas Penitenciário e Socioeducativo e a política estadual sobre drogas.
A criação da nova pasta vem, principalmente, após as frequentes apreensões de aparelhos celulares sendo usados por presidiários dentro das penitenciárias do Estado, especialmente na PCE, em Cuiabá.
De acordo com o governador, as prisões se tornaram uma espécie de "home office" para os bandidos, que continuam ordenando crimes de dentro das cadeias.
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