O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), defendeu a conclusão da venda dos vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o estado da Bahia, sob articulação do Governo de Mato Grosso. O Executivo Estadual vai receber R$ 793 milhões pelos vagões, que estão armazenados há mais de 10 anos em Várzea Grande.
Conforme o deputado, a venda possibilitará o ressarcimento parcial do gasto de quase R$ 1 bilhão nas obras do modal antigo e que este recurso servirá para dar continuidade às obras do novo modal que substituiu o VLT, o Bus Rapid Transit (BRT), além de outras obras estruturantes a serem realizadas pelo Governo de Mato Grosso.
Além disso, Botelho afirma que, com a venda ao governo baiano, os vagões ganham destinação e deixam de ficar deteriorando no Centro de Operação, localizada ao fundo do Aeroporto Marechal Rondon.
“Na verdade, precisava ser dada alguma destinação para os vagões. Chegaram a sugerir para mim que transformasse tudo aquilo em carrinhos de cachorro-quente, não dá. Algo de alta tecnologia e caríssimo, é quase R$ 1 bilhão que o Estado irá recuperar, total que foi gasto. Já que não serve para nós, é importante o recurso da venda para garantir recursos ao Estado e terminar outras obras como o próprio BRT”, disse o presidente da Assembleia.
A venda dos vagões deve ser finalizada na próxima semana, com a assinatura do contrato entre os dois estados. O acordo entre Mato Grosso e Bahia foi mediado pelo Tribunal de Contas da União, em comissão formada pelo presidente Bruno Dantas, e contou com representantes dos poderes executivos e dos Tribunais de Contas dos Estados de Mato Grosso e da Bahia.
Fora os vagões, também serão incluídos o material rodante e de equipamentos, bem como a extinção de 05 ações judiciais propostas pelo Consórcio VLT contra o estado de Mato Grosso e outras 02 propostas por Mato Grosso em face do Consórcio.
O valor líquido resultante para o estado de Mato Grosso é de R$ 793,7 milhões, que serão pagos pela Bahia em 04 (quatro) parcelas anuais, sendo que a primeira será paga até 31 de dezembro deste ano e as demais na mesma data de cada ano até 2027. Todas as parcelas serão corrigidas pelo IPCA-E, a partir da data da assinatura do acordo.
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