Dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (17.05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 94,19% da população mato-grossense a partir dos 15 anos era considerada alfabetizada. O número deixou o estado na 10ª posição no ranking de alfabetização das Unidades Federativas do Brasil, e à frente da média nacional, que foi de 93%.
De acordo com a publicação, estão à frente de Mato Grosso as as UFs Santa Catarina (97,33 %), Distrito Federal (97,23%), São Paulo (96,89%), Rio Grande do Sul (96,89%), Rio de Janeiro (96,72%), Paraná (95,69%), Mato Grosso do Sul (94,61%), Goiás (94,51%), Espírito Santo (94,38%).
Em Mato Grosso, as menores taxas de alfabetização foram observadas nos municípios de Porto Estrela (77,76%), Nova Brasilândia (79,79%), Nova Nazaré (82,43%), Jangada (82,95%), Campinápolis (83,82%), Lambari D’Oeste (84,94%), Barão de Melgaço (85,46%), Rosário Oeste (86,36%), Ponte Branca (86,45%), Jauru (87,08%).
Em contrapartida, as maiores taxas de alfabetização foram registradas nos municípios de Sapezal (95,6%), Barra do Garças (95,69%), Campo Novo do Parecis (95,7%), Ipiranga do Norte (95,83%), Sorriso (96%), Nova Mutum (96,12%), Sinop (96,57%), Cuiabá (96,73%), Primavera do Leste (96,81%) e Lucas do Rio Verde (97,16%).
Cenário nacional
Dados do Censo Demográfico de 2022 mostram que, dos 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam. Assim, a taxa de alfabetização para esse grupo foi de 93,0% em 2022 e a taxa de analfabetismo foi de 7,0%. No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6%. O tema é investigado desde o primeiro Censo do país em 1872. Em 1940, menos da metade da população (44,0%) era alfabetizada.
As pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais de idade tiveram as menores taxas de analfabetismo, 4,3% e 2,5%, respectivamente. Já as pessoas de cor ou raça preta, parda e indígena do mesmo grupo etário tiveram taxas de 10,1%, 8,8% e 16,1%, respectivamente.
Ou seja, as taxas de analfabetismo de pretos e pardos são mais que o dobro das dos brancos, e a de indígenas é quase quatro vezes maior. No entanto, de 2010 para 2022, a diferença entre brancos e pretos caiu de 8,5 para 5,8 p.p e a vantagem também ficou menor em relação a pardos (de 7,1 p.p. para 4,3 p.p.) e indígenas (de 17,4 p.p. para 11,7 p.p).
A Verdade MT não se responsabiliza pelos comentários aqui postados. A equipe reserva-se, desde já, o direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional, inseridos sem a devida identificação do autor ou que sejam notadamente falsos, também poderão ser excluídos.
Lembre-se: A tentativa de clonar nomes e apelidos de outros usuários para emitir opiniões em nome de terceiros configura crime de falsidade ideológica. Você pode optar por assinar seu comentário com nome completo ou apelido. Valorize esse espaço democrático agradecemos a participação!